Luciane é coordenadora de um setor, e com seus outros três pares (coordenadores), participou de uma reunião com o novo diretor que recentemente assumiu o departamento por ocasião da mudança de governo. Na oportunidade, o diretor, ainda em fase de reorganização da equipe de administração, comunicou a intenção de introduzir uma reestruturação do trabalho nos quatro setores que compõem o departamento, fazendo, em seguida, o que entendia ser uma apresentação detalhada do projeto. Finalizada a exposição da proposta, o diretor consultou os coordenadores da área a respeito. Tanto quanto sentiram-se apreensivos com a eventual possibilidade de serem substituídos em seus cargos de chefia, todos também perceberam que a mudança apresentaria alguns sensíveis problemas em razão de lacunas de conhecimento que o novo dirigente tinha sobre o funcionamento da área. Apesar disso, cada um deles respondeu afirmativamente em relação à viabilidade de realizar, sem problemas, as mudanças propostas. Apenas Luciane não havia se manifestado ainda. Percebendo o silêncio da coordenadora, o diretor voltou-se para ela e perguntou sobre a sua posição em relação ao projeto. Neste momento, Luciane imediatamente pensou: “Devo concordar com meus colegas ou ser honesta e discordar apontando as falhas do projeto?” a. Considerando os aspectos peculiares do momento, para não alimentar divergências, o melhor encaminhamento seria agir de acordo com o valor moral da gentileza. Dessa forma seriam evitados constrangimentos em um momento que pode ser decisivo na definição da permanência ou não nos cargos de chefia. b. O valor moral que se destaca para orientar a decisão nesta situação é o engajamento das lideranças. Isso porque, especialmente neste momento da gestão, onde os postos de chefia estão sendo definidos, é preciso que os pares se posicionem de forma coerente e consistente em relação aos seus entendimentos técnicos. c. Examinando bem a situação em relação aos valores morais que devem nortear a ação do agente público, entendeu que se