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As aspas foram empregadas por Verissimo para destacar uma palavra ou expressão usada fora de seu contexto habitual em

(A) pivotais (linha 02).
(B) Ótimo professor, mas não publicou (linhas 08 e 09).
(C) mãe das musas (linha 15).
(D) de cor (linha 17).
(E) Omeros (linha 20).
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Exercícios Para o Aprendizado

ano passado

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Para identificar a opção em que as aspas foram usadas para destacar uma palavra ou expressão fora de seu contexto habitual, vamos analisar cada alternativa: (A) "pivotais" (linha 02) - Pode ser uma palavra comum, mas não necessariamente fora de contexto. (B) "Ótimo professor, mas não publicou" (linhas 08 e 09) - Aqui, as aspas podem indicar uma citação, mas não necessariamente uma expressão fora de contexto. (C) "mãe das musas" (linha 15) - Essa expressão é uma metáfora e pode ser considerada fora de seu uso habitual. (D) "de cor" (linha 17) - Essa expressão é comum e não parece estar fora de contexto. (E) "Omeros" (linha 20) - É um título e não está fora de contexto. A opção que melhor se encaixa na descrição de uma expressão usada fora de seu contexto habitual é: (C) mãe das musas.

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Na organização dos enunciados, a divisão em dois períodos não poderia ser evitada no trecho

(A) “São mestres cujas lições sobreviveram no relato de outros, Platão no caso de Sócrates e os evangelistas no caso de Jesus. Não existe nem evidência de que os dois soubessem escrever.” (linhas 03 a 05)
(B) “O legado literário de Sócrates, via Platão, é em forma de mitos, o de Jesus, em forma de parábolas. Dois meios de organização e transmissão oral de memória que a escrita diminui, transformando narrativa aberta em cânone e lição em dogma.” (linhas 10 a 12)
(C) “Nos diálogos de Platão o pensamento vivo de Sócrates já se coagulou em filosofia, nos textos bíblicos a verdade poética de Cristo se petrificou em verdades sagradas, irrecorríveis. Mas o maior defeito da escrita seria o de ter sabotado a memória como guia, roubando a sua função civilizatória de ‘mãe das musas’.” (linhas 12 a 15)
(D) “Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela.” (linhas 22 a 24)
(E) “O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Que, como se sabe, se chama Ritinha, é manicure e faz trabalho de musa como bico.” (linhas 24 a 26)

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