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Assinale a alternativa que NÃO apresenta um princípio que justifique a recomendação de um exame de rastreamento:

a) A fase pré-clínica da doença rastreada deve manter seu curso natural.
b) O exame de rastreamento deve ter custo aceitável e boa sensibilidade.
c) O exame de rastreamento deve impactar a redução da mortalidade da doença.
d) A doença deve ser relativamente frequente e importante do ponto de vista clínico.
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Debate de Saúde Coletiva

ano passado

Respostas

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ano passado

Para identificar a alternativa que NÃO apresenta um princípio que justifique a recomendação de um exame de rastreamento, vamos analisar cada uma das opções: a) A fase pré-clínica da doença rastreada deve manter seu curso natural. - Este princípio é importante, pois um exame de rastreamento deve ser realizado em uma fase em que a doença ainda não se manifestou clinicamente, mas não necessariamente deve "manter" seu curso natural. b) O exame de rastreamento deve ter custo aceitável e boa sensibilidade. - Este é um princípio válido, pois um exame deve ser viável economicamente e eficaz na detecção da doença. c) O exame de rastreamento deve impactar a redução da mortalidade da doença. - Este é um princípio fundamental, pois o objetivo do rastreamento é, de fato, reduzir a mortalidade. d) A doença deve ser relativamente frequente e importante do ponto de vista clínico. - Este também é um princípio válido, pois um exame de rastreamento é mais justificável para doenças que têm uma prevalência significativa e que impactam a saúde. Analisando as opções, a alternativa que NÃO apresenta um princípio que justifique a recomendação de um exame de rastreamento é: a) A fase pré-clínica da doença rastreada deve manter seu curso natural.

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(UFSC) O diagnóstico precoce ou o rastreio (screaning) assintomático consiste no diagnóstico de uma doença em pacientes com determinados fatores de risco, mas ainda sem manifestação clínica por sinais e sintomas. Sobre a evidência científica desse tema, assinale a alternativa correta.

a) O diagnóstico assintomático não é aplicável a todas as doenças. O pré-requisito de rastreabilidade é que exista, na evolução natural da doença, um intervalo de tempo em que a doença já esteja presente e possa ser inequivocamente detectada mesmo sem manifestar sinais e sintomas. Assim, quando selecionado o tipo adequado de doença, a recomendação para o rastreio assintomático pode se basear em estudos transversais de acurácia diagnóstica bem-conduzidos, avaliando a sensibilidade e especificidade do teste de rastreio.
b) Há claro consenso de que em todas as doenças oncológicas o diagnóstico precoce melhora o prognóstico. Tal afirmação é comprovada pelos inúmeros estudos de coorte prospectiva e séries de casos mostrando maior tempo de sobrevida quando a neoplasia é diagnosticada em estágios mais precoces de sua evolução. Dessa maneira, a recomendação de rastreio de neoplasias pode se basear em estudos de coorte prospectiva bem-conduzidos.
c) Um exemplo do benefício do diagnóstico por rastreio é a detecção de leucemia mieloide crônica por meio de hemograma em pacientes assintomáticos. Nesse caso, há claro benefício prognóstico em iniciar a terapia dirigida para essa doença antes de o paciente apresentar sintomas. Dessa maneira, há recomendação para realização semestral de hemograma em pacientes acima de 50 anos de idade.
d) Exames de rastreio frequentemente desencadeiam outros procedimentos, diagnósticos ou terapêuticos mais complexos e invasivos, podendo expor os pacientes a iatrogenia quando de resultados falso-positivos. Dessa forma, a recomendação para um exame de rastreio deve se basear em resultados de ensaios clínicos randomizados, comparando o desfecho final em pacientes recebendo tratamento a partir de um diagnóstico de rastreio com aqueles recebendo tratamento a partir de um diagnóstico sintomático.
e) Via de regra, os exames de rastreio assintomático são simples e sem riscos inerentes. Assim, é boa prática científica solicitar, em todas as avaliações ambulatoriais, exames com potencial de detecção precoce de alguma doença ou condição. Dessa maneira, a recomendação de rastreio assintomático dificilmente pode ser baseada em estudos clínicos, mas sim na individualização de cada paciente frente a seu interesse e preocupação com doenças específicas.

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