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Recentemente, o País acompanhou a decisão de um juiz federal que suspendeu a nomeação da deputada federal, Cristiane Brasil, para o Ministério do Trabalho, barrando a escolha do presidente Michel Temer. O cerne da discussão é o fato de Cristiane ter sido condenada a pagar R$ 60,4 mil por desrespeitar direitos trabalhistas de um ex-motorista que prestou serviços à família da deputada, logo, questiona-se o ato administrativo de se nomear alguém com uma condenação judicial justamente na área pela qual vai trabalhar. Considerando esses fatos e os preceitos da Constituição Federal de 1988, é possível asseverar que o princípio que supostamente teria sido violado na referida nomeação, o qual serviu de principal fundamento para essa decisão judicial, foi o da

a) vinculação administrativa.
b) moralidade administrativa.
c) impessoalidade administrativa.
d) publicidade administrativa.
e) eficiência administrativa.
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AdmComigo

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Para analisar a questão, precisamos entender os princípios da administração pública previstos na Constituição Federal de 1988. A situação apresentada envolve a nomeação de uma pessoa com condenação judicial em uma área relacionada ao seu futuro cargo, o que levanta questões éticas e de integridade. Vamos analisar as alternativas: a) Vinculação administrativa - Refere-se à obrigatoriedade de seguir normas e regulamentos, mas não é o foco principal da questão. b) Moralidade administrativa - Este princípio diz respeito à ética e à conduta dos agentes públicos. A nomeação de alguém com condenação judicial, especialmente em uma área sensível como o trabalho, pode ser vista como uma violação da moralidade. c) Impersonalidade administrativa - Este princípio se refere à ideia de que a administração deve agir sem favorecimentos pessoais, mas não é o principal fundamento aqui. d) Publicidade administrativa - Diz respeito à transparência dos atos administrativos, mas não é o cerne da questão. e) Eficiência administrativa - Relaciona-se à eficácia e à boa gestão dos recursos públicos, mas não aborda diretamente a questão da condenação. Diante disso, o princípio que foi supostamente violado na nomeação da deputada, e que fundamentou a decisão judicial, é o da moralidade administrativa. Portanto, a alternativa correta é: b) moralidade administrativa.

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QUESTÃO 02
De acordo com a Constituição Federal de 1988, constitui crime inafiançável e imprescritível o(a)
a) terrorismo.
b) prática da tortura.
c) tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.
d) prática do racismo.
e) crime hediondo.

a) terrorismo.
b) prática da tortura.
c) tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.
d) prática do racismo.
e) crime hediondo.

Sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, é vedada a concessão de licença ao servidor em estágio probatório em razão ou finalidade de

a) desempenho de mandato classista.
b) afastamento do cônjuge ou companheiro.
c) doença em pessoa da família.
d) serviço militar.
e) atividade política.

Tendo em vista o Decreto n. 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é INCORRETO afirmar que

a) o servidor deve prestar toda sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
b) toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que, quase sempre, conduz à desordem nas relações humanas.
c) as comissões de ética são encarregadas de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, não lhe cabendo a aplicação de penalidades aos servidores, haja vista a imprescindibilidade de processo administrativo prévio.
d) salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
e) a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, integra-se na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

Mévio é servidor público federal e, em determinado dia, recebeu a atribuição de emitir parecer acerca de um processo administrativo envolvendo os interesses de Márcio, o qual, coincidentemente, tratava-se de um antigo desafeto pessoal. No intuito de prejudicá-lo, Mévio engavetou o processo sobrestando seu andamento, ou seja, retardou indevidamente um ato de ofício. Após um período excessivamente longo, finalmente proferiu seu parecer, salienta-se, de forma imparcial e técnica, o que acabou trazendo benefícios futuros a Márcio. Neste sentido, é correto afirmar que Mévio
não cometeu ato de improbidade administrativa, pois, ainda que imoral, não há previsão expressa na legislação que impeça o servidor de praticar essa conduta.
cometeu ato de improbidade administrativa por atentar contra os princípios da Administração Pública.
não cometeu ato de improbidade administrativa, uma vez que sua conduta não resultou em consequências gravosas à parte interessada, logo, aplica-se o princípio administrativo da insignificância.
cometeu ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exercício de seu cargo.
cometeu ato de improbidade administrativa por causar lesão ao erário.
a) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois, ainda que imoral, não há previsão expressa na legislação que impeça o servidor de praticar essa conduta.
b) cometeu ato de improbidade administrativa por atentar contra os princípios da Administração Pública.
c) não cometeu ato de improbidade administrativa, uma vez que sua conduta não resultou em consequências gravosas à parte interessada, logo, aplica-se o princípio administrativo da insignificância.
d) cometeu ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exercício de seu cargo.
e) cometeu ato de improbidade administrativa por causar lesão ao erário.

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