Para responder à sua pergunta, precisamos analisar as consequências da prática de ato de improbidade administrativa por um servidor público que frustra a licitude de um concurso público. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992) prevê diversas sanções para atos de improbidade, e as opções apresentadas refletem algumas dessas sanções. Vamos analisar as alternativas: A) Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial. - Esta opção menciona uma suspensão de direitos políticos que é mais severa do que a prevista na lei. B) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos. - Esta sanção é prevista na lei, mas o prazo é longo. C) Pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano. - Esta opção é uma sanção prevista, mas não é a mais completa em relação ao ato de improbidade. D) Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. - Esta opção é mais alinhada com as sanções previstas na lei. E) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de quatro anos. - Esta opção também é válida, mas o prazo é menor. Após analisar as alternativas, a opção que melhor reflete as sanções aplicáveis a um servidor que frustra a licitude de um concurso público, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, é a A), pois abrange a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, que são sanções severas e adequadas para a gravidade do ato.