Relacionados a macroeconomia e seus agregados.
Sigla bastante comum e que se repete diariamente nos noticiários, jornais e revistas que abordam temas ligados à economia, mercado financeiro e afins, o PIB (Produto Interno Bruto) certamente ocupa uma posição de destaque na hora de indicar como anda o desempenho comercial do país.
Será que você sabe o que significa quando os especialistas afirmam que o crescimento do PIB afeta todo o mercado interno? Sabe de que forma esse indicador afeta os seus investimentos financeiros? Não? Então, este post pode mudar isso! Acompanhe!
O PIB, de maneira simples, pode ser conceituado como a soma de todas as riquezas produzidas pela indústria, setor de agronegócios e serviços, durante um período de tempo. O seu cálculo é feito com base no somatório de bens e serviços finais, de modo a não computar duas vezes o mesmo produto, ou seja, a matéria-prima e o produto final proveniente dela, por exemplo.
O PIB tem íntima relação com o desenvolvimento das empresas no país, pois a alta desse indicador acende a luz verde para que os investimentos entrem no mercado interno, impulsionando o consumo de bens e serviços, e, consequentemente, aumentando a demanda sobre as empresas, que acabam produzindo e lucrando mais.
Do mesmo modo, o consumidor final também se sente mais confortável para fazer as suas aquisições quando o PIB está em alta — o que, muitas vezes, ele nem sabe —, pois isso afeta a taxa de juros dos bancos e a concessão de crédito.
Assim, comprar se torna mais fácil e mais barato, principalmente em compras parceladas. Mais uma vez, as empresas são beneficiadas, já que o consumo aumenta em praticamente todos os setores da economia.
Esse é outro ponto que merece destaque quando se fala em PIB. Investir é uma tarefa que exige análise prévia da situação econômica do país, pois isso indica as probabilidades de uma aplicação ser satisfatoriamente rentável ou não. Nesse contexto, alguns fatores são determinantes na hora de investir:
Tal fator depende diretamente da taxa de juros e do quanto a atividade econômica está aquecida no país — daí já é possível identificar a relevância do PIB na expansão de capital das empresas.
Os empresários necessitam de crédito para manter suas atividades e, principalmente para expandi-las. Contudo, em uma economia fragilizada e com PIB em baixa, o custo de aquisição de capital acaba sendo maior em razão da alta dos juros.
Além disso, a expansão do capital está associada às projeções da economia para o crescimento do setor e da atividade econômica como um todo.
Outro ponto de grande relevância para o crescimento do PIB é o nível da balança comercial, ou seja, as transações comerciais com o exterior. A balança comercial é a diferença entre exportações e importações em dado período.
Aqui, a conta é simples: quanto mais se exporta, maior é o saldo da balança, gerando o superávit. Em contrapartida, quando o país importa mais do que exporta, a balança fica negativa e fala-se em déficit. Então, conclui-se que, quanto mais se exporta, mais riquezas entram no país e mais benéfico é para o crescimento do PIB.
Desemprego, falta de dinheiro para gastar com necessidades básicas, possíveis empréstimos com juros que durarão muito tempo, privatização de empresas estratégicas, redução de impostos, etc.
De acordo com o estudo, o avanço da economia brasileira ficará abaixo da média calculada para a América Latina, de 3%, neste ano, e de 3,3%, no próximo. O Brasil ainda estará na lanterna entre as nações emergentes que integram o anagrama Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), denominação criada pelo Goldman Sachs para os países em desenvolvimento com crescimento acelerado.
O Fundo informou que várias economias emergentes, apesar se beneficiarem com a recuperação da demanda externa dos países desenvolvidos e da China, ainda estão com seus mercados internos crescendo menos do que o esperado. É o caso do Brasil e da Rússia, que tiveram suas projeções reduzidas tanto para 2014 quanto para 2015 em relação ao último levantamento de outubro.
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