Ed
há 12 meses
Vamos analisar as informações do caso: - Paciente com 66 anos, em tratamento quimioterápico para carcinoma broncogênico não de pequenas células. - Evolução com dispneia ao repouso, tosse produtiva purulenta, adinamia intensa e febre. - Exame físico revela prostração, confusão, febre, taquicardia, hipotensão e hipoxemia (saturação de 83%). - RX de tórax mostra consolidação no lobo superior direito. Com base nesses dados, a hipótese diagnóstica mais provável é de pneumonia, especialmente considerando a imunossupressão do paciente devido ao tratamento quimioterápico. Agora, vamos analisar as alternativas: a) Exacerbação infecciosa de DPOC, tratamento ambulatorial com levofloxacina e curso de prednisona oral. - Não se encaixa, pois não há histórico de DPOC. b) Pneumonia comunitária grave, hospitalização e uso de fluoroquinolona. - Embora a pneumonia seja grave, a história de quimioterapia e a consolidação sugerem uma pneumonia mais complicada. c) Pneumonia associada a cuidado de saúde, hospitalização em UTI, beta-lactâmico e fluoroquinolona. - Esta opção é a mais adequada, pois o paciente está imunocomprometido e apresenta sinais de pneumonia grave. d) Pneumonia comunitária, tratamento ambulatorial com fluoroquinolona. - Não é apropriado, pois o paciente precisa de hospitalização. e) Tromboembolismo Pulmonar, hospitalização e anticoagulação plena. - Embora a dispneia e a hipoxemia possam sugerir isso, a consolidação no RX é mais indicativa de pneumonia. Portanto, a alternativa correta é: c) Pneumonia associada a cuidado de saúde, hospitalização em UTI, beta-lactâmico e fluoroquinolona.
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