Grátis: Para a organização de uma feira de ciências de uma escola municipal, o supervisor pedagógico decidiu eleger um grupo de quatro professores para ava... – Questões Respondidas

Ciência Política

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Para a organização de uma feira de ciências de uma escola municipal, o supervisor pedagógico decidiu eleger um grupo de quatro professores para avaliarem os trabalhos feitos pelos alunos. O critério utilizado pelo supervisor é que o grupo deve ter um professor de cada área do conhecimento – Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. O número de professores para cada área são, respectivamente, 7, 5, 7 e 4. Quantos grupos diferentes o supervisor pedagógico poderá eleger para a comissão avaliadora?

A) 140.
B) 196.
C) 245.
D) 980.

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Para resolver essa questão, precisamos calcular o número de combinações possíveis de professores de cada área do conhecimento. 1. Linguagens: 7 professores 2. Matemática: 5 professores 3. Ciências da Natureza: 7 professores 4. Ciências Humanas: 4 professores Agora, para formar um grupo com um professor de cada área, multiplicamos o número de opções de cada área: \[ \text{Total de grupos} = (\text{professores de Linguagens}) \times (\text{professores de Matemática}) \times (\text{professores de Ciências da Natureza}) \times (\text{professores de Ciências Humanas}) \] Substituindo os valores: \[ \text{Total de grupos} = 7 \times 5 \times 7 \times 4 \] Calculando passo a passo: 1. \(7 \times 5 = 35\) 2. \(35 \times 7 = 245\) 3. \(245 \times 4 = 980\) Portanto, o número total de grupos diferentes que o supervisor pedagógico poderá eleger é 980. A alternativa correta é: D) 980.

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Questão 01: Os textos I e II demonstram situações concernentes a uma mesma temática. Com base em sua leitura, é correto afirmar que ambos propõem reflexões semelhantes, uma vez que:

A) Dirigir é uma atividade primordialmente individual, na qual a estima quanto à própria segurança deve prevalecer em qualquer situação, em detrimento do cuidado para com os demais motoristas.
B) Um carro de porta aberta e um condutor que bebe enquanto dirige são as únicas situações que emergem a hostilidade em meio ao trânsito e, por isso, devem ser foco de debates relativos à conscientização ao volante.
C) O trânsito, embora por vezes constitua um ambiente atribulado e perigoso, é uma conjuntura na qual se mostra ainda mais urgente o respeito aos deveres sociais relativos à cidadania, como a consideração quanto à integridade de outrem.
D) O crescente número de veículos nas cidades é reflexo direto do êxodo rural e dos processos de urbanização, movimentos alvos de crítica negativa pelos textos em razão das consequências prejudiciais ao meio ambiente causadas pela emissão de gases na atmosfera.

Questão 02: No texto I, são constantes as comparações entre o ser humano e os animais, de modo que, ao contextualizar determinadas situações relativas ao trânsito, o autor faz alusão a comportamentos socialmente encarados como animalescos. Dispõem-se trechos em que isso se evidencia, EXCETO em:

A) “Uma pequena clareira de solidariedade na jângal.” (3º§)
B) “[...] você se prepara para o pior. Prepara a resposta.” (3º§)
C) “[...] apenas buzinando em vez de rosnar ou rosnando em vez de morder.” (1º§)
D) “Luta com o seu semelhante pelo espaço na rua como se fosse o último mamute.” (1º§)

Questão 03: Um texto pode adotar uma pluralidade de significados de diversas maneiras, e uma delas é pela disposição de referências, principalmente quando elas são compatíveis com sua temática. Um exemplo explícito se dá no texto I, especificamente em:

A) “Antes da roda.” (1º§), trecho em que o autor cita, para aludir ao passado, a invenção da roda, o que remete também à roda de um veículo, meio de transporte sobre o qual se constroem as reflexões ao longo do texto.
B) “É como um código de honra, [...]” (7º§), trecho em que o autor evoca os regulamentos característicos de grupos escoteiros, conhecidos por se reunirem em ambientes de jângal e clareira, como os mencionados no texto.
C) “[...] e alguém põe a cabeça para fora, [...]” (3º§), trecho em que o autor enfatiza sua crítica à conduta animalesca do homem no trânsito ao compará-la ao comportamento de um avestruz, animal conhecido por supostamente esconder a cabeça em um buraco no chão.
D) “Quando o carro ao seu lado emparelha com o seu [...]” (3º§), trecho em que o autor faz referência aos povos caçadores-coletores da Pré-História, conhecidos por seu nomadismo e, portanto, seu constante deslocamento em conjunto, o que reforça a crítica ao comportamento do homem contemporâneo no trânsito, encarado como ancestral pelo autor.

Questão 04: O Dicionário Michaelis dispõe uma pluralidade de sentidos para o verbete “viver”. Assinale a alternativa que corretamente corresponde ao sentido que o verbo adquire no trecho do texto I “Vivemos a civilização do automóvel, [...]” (1º§):

A) Ter como alimento; nutrir-se, sustentar-se.
B) Passar por determinada experiência; vivenciar.
C) Residir em um lugar determinado; habitar, morar.
D) Ter convivência com; partilhar da companhia de (alguém).

Questão 05: Considere as palavras a seguir retiradas do texto I. A alternativa que demonstra um par de palavras que se acentuam pela mesma razão se dá em:

A) “jângal” e “você”.
B) “código” e “atrás”.
C) “trânsito” e “metáfora”.
D) “automóvel” e “trégua”.

Questão 06: Considere o trecho do texto I: “Mas você pode ter uma surpresa.” (4º§). É correto afirmar que a disposição da conjunção “mas” ao início demonstra ideia de:

A) Adição.
B) Oposição.
C) Explicação.
D) Alternância.

Questão 07: Considere os trechos: “É a sua!” (3º§, texto I) e “Porta aberta!” (5º§, texto I). Assinale a alternativa que corretamente demonstra uma característica que ambos têm em comum.

A) Denotam entonação exclamativa.
B) Não apresentam verbos em sua composição.
C) São frases interrogativas, ou seja, que denotam perguntas.
D) Denotam interrupção ou incompletude na expressão de suas ideias.

Já declarou Luís Fernando Veríssimo, autor do texto I, que “escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo”. Se alinhada em conformidade com os paradigmas linguísticos e gramaticais vigentes na contemporaneidade, a reprodução acima de seu texto apresenta alguns desvios do padrão normativo da língua portuguesa, provavelmente de modo a retratar a fala em seu contexto corriqueiro, característica de crônicas. Isso se pode constatar nas alternativas a seguir, em que se propõem reescritas de trechos retirados do texto. Assinale a única que apresenta uma reescrita e uma justificativa desnecessárias, uma vez que sua reprodução no texto original já está adequada aos padrões normativos da língua.

A) “Uma pequena clareira de solidariedade na jângal.” (3º§) deve ser reescrito como “uma pequena clareira de solidariedade no jângal”, uma vez que “jângal” é substantivo masculino.
B) “[...] você não ouviu o primeiro aviso. ‘Olha a porta aberta!’” (7º§) deve ser reescrito como “[...] você não ouviu o primeiro aviso. ‘Olhe a porta aberta!’”, de modo que o verbo “olhar” concorde com o pronome “você” no modo imperativo.
C) “‘É a sua!’” (3º§) deve ser reescrito com aspas duplas em vez de aspas simples (desconsidere as aspas duplas para a reprodução nesta alternativa), pois reproduz no texto uma única citação, sem abrir uma citação dentro de outra, para o que as aspas simples são usadas.
D) “Luta com o seu semelhante pelo espaço na rua como se fosse o último mamute.” (1º§) pode ser reescrito como “Luta com o seu semelhante pelo espaço na rua como se era o último mamute”, pois o fato hipotético da comparação entre homem e mamute é demonstrado pelo modo indicativo do verbo na reescrita, e não pelo modo subjuntivo no texto original.

Um fenômeno que se observa no uso da língua, quando se compara seu uso no português brasileiro com seu uso no português europeu, consiste na preferência pelo infinitivo demonstrada por grande parte de Portugal, em detrimento do gerúndio, amplamente usado no português brasileiro. A frase “estou dirigindo”, por exemplo, é a forma preferencial dos brasileiros, ao passo que a versão “estou a dirigir” é mais utilizada pelos portugueses. Com isso, considerando que o trecho “usando as mesmas táticas de intimidação, apenas buzinando em vez de rosnar ou rosnando em vez de morder.” (1º§, texto I) está disposto na forma preferencial pelos brasileiros, assinale a alternativa que dispõe, sem alteração de sentido, a forma correspondente predominante em Portugal.

A) “Usara as mesmas táticas de intimidação, apenas buzinara em vez de rosnar ou rosnara em vez de morder.”
B) “A usar as mesmas táticas de intimidação, apenas a buzinar em vez de rosnar ou a rosnar em vez de morder.”
C) “Usadas as mesmas táticas de intimidação, apenas buzinadas em vez de rosnadas ou rosnadas em vez de mordidas.”
D) “Tendo usado as mesmas táticas de intimidação, apenas tendo buzinado em vez de tendo rosnado ou tendo rosnado em vez de tendo mordido.”

Considere os trechos: “Vão atrás, buzinando freneticamente, se por acaso você não ouviu o primeiro aviso” e “Se a porta se abrir e você cair mesmo na rua, aí passam por cima” (7º§, texto I). O termo sublinhado “se”, em ambos os trechos, denota:

A) Hipótese.
B) Finalidade.
C) Proporção.
D) Comparação.