Ed
há 11 meses
A estratégia de controle de danos é uma abordagem cirúrgica utilizada em situações de trauma grave, como no caso descrito, onde o paciente apresenta choque circulatório e lesões intestinais múltiplas. O objetivo principal é estabilizar o paciente, controlar a hemorragia e evitar a contaminação, sem realizar reparos definitivos imediatamente. Vamos analisar as alternativas: A) O cirurgião deve limitar-se à contenção dos extravasamentos intestinais com reparo rápido e ressecção com grampeamento, sem a reconstrução imediata. (CORRETA) - Esta opção está correta, pois reflete a abordagem de controle de danos, onde o foco é estabilizar o paciente e não realizar reparos definitivos. B) É necessário controlar o sangramento cirúrgico e identificar lesões que possam ser tratadas de forma conservadora ou com radiologia intervencionista. - Embora o controle do sangramento seja importante, essa opção não descreve especificamente a abordagem de controle de danos. C) Essa estratégia é indicada a pacientes que tenham desenvolvido hipotermia refratária, com pH sérico > 7,6 e(ou) com coagulopatia refratária no intraoperatório. - Esta descrição não é correta para a estratégia de controle de danos, que é aplicada em situações de choque e não necessariamente relacionada a esses parâmetros. D) A parede abdominal deve ser fechada com sutura contínua por planos ou com pinças de campos. - Isso não é parte da estratégia de controle de danos, que geralmente envolve deixar a cavidade abdominal aberta ou com fechamento temporário. Portanto, a alternativa correta é: A) O cirurgião deve limitar-se à contenção dos extravasamentos intestinais com reparo rápido e ressecção com grampeamento, sem a reconstrução imediata.
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