Logo Passei Direto
Buscar

Física

Outros
Uma carga de –106 C está uniformemente distribuída sobre a superfície terrestre. Considerando-se que o potencial elétrico criado por essa carga é nulo a uma distância infinita, qual será aproximadamente o valor desse potencial elétrico sobre a superfície da Lua? (Dados: DTerra-Lua ~ 3,8 × 108; k0 = 9 x 109 Nm2/C2.)

a) –2,4 x 107 V.
b) –0,6 x 10-1 V.
c) –2,4 x 10-5 V.
d) –0,6 x 107 V.
e) –9,0 x 106 V.
User badge image
Desvendando com Questões

há 11 meses

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 11 meses

Para calcular o potencial elétrico \( V \) gerado por uma carga \( Q \) a uma distância \( r \), utilizamos a fórmula: \[ V = \frac{k_0 \cdot Q}{r} \] onde: - \( k_0 = 9 \times 10^9 \, \text{Nm}^2/\text{C}^2 \) (constante eletrostática), - \( Q = -10^6 \, \text{C} \) (carga), - \( r \) é a distância da carga até o ponto onde queremos calcular o potencial. A distância da Terra até a Lua é dada como \( D_{Terra-Lua} \approx 3,8 \times 10^8 \, \text{m} \). Substituindo os valores na fórmula: \[ V = \frac{9 \times 10^9 \cdot (-10^6)}{3,8 \times 10^8} \] Calculando: \[ V = \frac{-9 \times 10^{15}}{3,8 \times 10^8} \approx -2,37 \times 10^7 \, \text{V} \] Arredondando, temos aproximadamente: \[ V \approx -2,4 \times 10^7 \, \text{V} \] Portanto, a alternativa correta é: a) –2,4 x 10^7 V.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

Um dos meios de transporte de passageiros mais eficiente e moderno é o trem Maglev, que utiliza interações magnéticas para levitar e mover os vagões. O vagão é montado sobre um trilho localizado na parte inferior do veículo, que abriga os ímãs para a levitação e os ímãs-guia. A porção inferior do trem envolve a deslizadeira, e os sistemas que controlam os ímãs asseguram que o veículo permaneça próximo dela, mas sem tocá-la. A principal fonte de resistência para um veículo Maglev é o ar, problema que pode ser amenizado por ajustes aerodinâmicos. Os inovadores sistemas de guias e de propulsão eliminam a necessidade de rodas, freios, motores e dispositivos para captar, converter e transmitir a energia elétrica. O processo de levitação esquematizado na figura I mostra a guia e o braço de acoplamento ao trem, que contém dois magnetos de mesma polaridade (S), além de duas placas de um capacitor. O capacitor é usado para se saber a que altura o trem está da guia. A figura II representa um passageiro que, em pé em um vagão do Maglev, observa um pêndulo de massa m = 0,5 kg preso ao teto do vagão por meio de uma haste de massa desprezível, a qual faz um ângulo com a vertical. Considerando as figuras e o texto apresentados, julgue os itens a seguir (certo ou errado), sabendo que a permissividade elétrica do ar 0 = 9 × 10–12 C2 · N–1 · m–2; a aceleração da gravidade local g = 10 m/s2; e tomando 9,87 como valor aproximado para . • Infere-se do texto que os trens Maglev são mais silenciosos e menos sujeitos ao desgaste que os trens tradicionais. • Se, na figura I, o ‘S’ na guia representa o polo sul de um imã, então, necessariamente, na mesma guia, deve haver um N, representando o polo norte. • Se a distância entre as placas do capacitor diminuir 10%, então a sua capacitância aumentará mais que 12%. • Considere que, com o trem parado, o passageiro tenha observado que o pêndulo, liberado a partir de um ângulo muito pequeno, tenha voltado a essa posição 2 vezes em 5 segundos. Nesse caso, desconsiderando perdas de energia, é correto afirmar que o braço do pêndulo tem comprimento inferior a 1,44 m. • Se, logo após a partida do trem, o pêndulo tiver se mantido parado na posição = 30° por algum tempo, então, se ele tivesse sido posto a oscilar durante esse tempo, o seu período de oscilação teria sido maior que na situação do trem parado.

C
C
E
E
C

A figura I mostra um aparelho utilizado para se determinar a razão carga/massa (e/m) do elétron. Nesse equipamento, um feixe de elétrons produzido por um canhão de elétrons é injetado em uma região de campo magnético criado por um par de bobinas. Dependendo da velocidade dos elétrons e da intensidade do campo magnético, os elétrons podem realizar um movimento circular entre as bobinas. Essa situação é ilustrada esquematicamente na figura II, que mostra a estrutura do canhão acelerador de elétrons e duas trajetórias diferentes obtidas em condições distintas do aparelho, em um sistema de coordenadas cartesianas xOy. No canhão de elétrons, um filamento incandescente aquece uma placa metálica no cátodo, para liberar elétrons de sua superfície. Esses elétrons são, então, acelerados em direção ao ânodo por um potencial acelerador. Ao chegarem ao ânodo, eles passam por uma abertura e são ejetados do canhão para dentro da região de campo magnético, onde o feixe se curva. O gráfico da figura III mostra a relação entre a diferença de potencial e a corrente elétrica do filamento do canhão. Na figura II, os pontos P = (5, 5), Q = (10, 0), R = e S = (17, 0) têm os valores dados em centímetros. Considerando as informações e sabendo que a massa e a carga do elétron são iguais a 9,1 × 10–31 kg e 1,6 × 10–19 C, respectivamente, julgue os itens a seguir (certo ou errado). • A força magnética que atua sobre o elétron no ponto T da figura II aponta no sentido TB, que forma um ângulo de 90o com o vetor velocidade v. • Na situação da figura II, o campo magnético gerado pelas bobinas tem direção perpendicular ao plano xy e aponta para dentro da folha de papel. • Na região de campo magnético entre as bobinas, o módulo do vetor velocidade do elétron é constante e, portanto, o movimento do elétron não é acelerado nessa região.

C
C
E

A transmissão da energia para mover motores e dispositivos elétricos sem o uso de fios, prevista pelo prof. Labouriau, foi recentemente demonstrada, mas ainda não está disponível em escala comercial. A solução atual ainda é o uso intensivo de cabos elétricos. As figuras I e II ilustram dois projetos de distribuição de energia elétrica a partir da usina hidrelétrica às cidades A, B e C, com os respectivos circuitos elétricos. A energia gerada em uma usina hidrelétrica é distribuída, por cabos, para as cidades A, B e C. A cidade B está a 200 km, em linha reta, da cidade A, e a cidade C localiza-se a 100 km do ponto médio entre as cidades A e B, e está equidistante delas. Nos circuitos mostrados, RA, RB e RC são resistências que simulam o consumo de energia nas cidades A, B e C, respectivamente, e R1 e R2 correspondem às resistências dos fios nos trechos correspondentes. A partir dos dois projetos de distribuição de energia apresentados, julgue os itens a seguir (certo ou errado), assumindo que o fio utilizado seja do mesmo tipo em ambos os projetos e desconsiderando a distância da usina hidrelétrica à cidade A.
As resistências dos fios entre as cidades A e C nos projetos I e II diferem em mais de 50%.
Caso as três cidades recebam a mesma corrente elétrica, as perdas por efeito joule nas linhas de transmissão serão maiores se adotado o projeto I que as que ocorreriam se adotado o projeto II.
A partir dos projetos I e II, é correto inferir que as tensões na rede que chegam à cidade B independem do consumo de energia na cidade C.
Se as resistências dos fios das linhas de transmissão fossem desprezadas, os circuitos equivalentes dos dois projetos de distribuição de energia seriam iguais.
Considerando-se que a cidade B tenha 10 mil habitantes, que cada habitante consuma, em média, 200 W, que, em horários de pico, essa média aumente para 2.000 W e que a tensão na linha de transmissão seja igual a 100 kV, é correto concluir que o fio dessa linha deve ser capaz de suportar uma corrente de 1,0 kA.
Considere que, ao longo das linhas de transmissão, ocorra redução gradual de tensão e que, adotando-se o projeto II, sejam usados transformadores para reduzir a tensão fornecida às cidades B e C a um mesmo valor. Nesse caso, a razão Np/Ns entre o número de espiras do primário (Np) e o do secundário (Ns) dos transformadores deve ser maior na cidade C que na cidade B.
E
E
E
C
E
C

Mais conteúdos dessa disciplina