Ed
há 11 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas em relação à situação de Pedro Estrela e Soraya: a) Pedro Estrela, desde que atendidos os demais requisitos para a inscrição como advogado, poderá exercer a advocacia no Brasil, independentemente de revalidação do seu diploma, diante do fato de ser brasileiro nato. Essa afirmativa está incorreta, pois mesmo sendo brasileiro nato, Pedro precisa revalidar seu diploma obtido no exterior para poder exercer a advocacia no Brasil. b) Soraya não poderá exercer a profissão de advogada no Brasil, ainda que cumpra os demais requisitos para inscrição na Ordem, porque títulos de graduação obtidos em instituições estrangeiras não são aceitos para comprovação da aptidão por estrangeiros. Essa afirmativa é falsa. Estrangeiros podem ter seus diplomas reconhecidos e, se atenderem aos requisitos, podem se inscrever na OAB. c) O título de graduação obtido por Pedro em instituição estrangeira poderá ser aceito no Brasil, desde que devidamente revalidado, o que não lhe garantirá a inscrição na OAB, diante da necessidade de aprovação no Exame de Ordem, além do preenchimento dos demais requisitos legais, em especial a comprovação de idoneidade moral para a função. Essa afirmativa está correta. Pedro precisa revalidar seu diploma e, além disso, deve passar no Exame de Ordem e comprovar idoneidade moral. d) Pedro e Soraya poderão exercer livremente a função de advogado no Brasil, desde que sejam aprovados no Exame de Ordem, porque a aprovação nesse certame convalida os diplomas obtidos no exterior. Essa afirmativa é incorreta, pois a aprovação no Exame de Ordem não convalida diplomas; é necessário que os diplomas sejam revalidados. Portanto, a alternativa correta é: c) O título de graduação obtido por Pedro em instituição estrangeira poderá ser aceito no Brasil, desde que devidamente revalidado, o que não lhe garantirá a inscrição na OAB, diante da necessidade de aprovação no Exame de Ordem, além do preenchimento dos demais requisitos legais, em especial a comprovação de idoneidade moral para a função.
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