Ed
há 10 meses
Vamos analisar cada hipótese apresentada: I. O agente invadiu a casa da amante do Governador e subtraiu um cofre com dólares de propinas. Neste caso, o produto do crime (o cofre e o dinheiro) pode ser declarado como perdido em favor do Estado, pois é um bem proveniente de crime. II. O funileiro alterou o número do chassi da camioneta e entregou-a a um amigo, que a subtraiu. Aqui, a situação é mais complexa. O funileiro não é o autor do furto, mas sim do crime de adulteração. No entanto, como ele entregou o veículo para o amigo, que o subtraiu, pode haver uma discussão sobre a perda do objeto, mas a camioneta é um bem que foi alterado e não necessariamente um produto de crime que deve ser perdido em favor do Estado. III. O sósia do banqueiro enganou o "Recolhe" e obteve uma maleta com dinheiro das apostas. O produto do crime (a maleta e o dinheiro) pode ser declarado como perdido em favor do Estado, pois é um bem proveniente de crime. Agora, considerando as análises: - Na hipótese I, a perda do objeto pode ser declarada. - Na hipótese II, a situação é mais complicada, e pode não ser possível declarar a perda do objeto em favor do Estado, já que o funileiro não cometeu o furto, mas sim a adulteração. - Na hipótese III, a perda do objeto pode ser declarada. Portanto, a alternativa que indica a(s) hipótese(s) em que NÃO poderiam os magistrados declarar a perda do objeto material dos delitos em apreço em favor do Estado ou da União é: (C) Apenas na hipótese II.
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