Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: (A) Um ato administrativo privativo de servidor público, como uma multa, for praticado por particular, o ato administrativo será considerado inexistente. - Correto, pois atos administrativos privativos não podem ser praticados por quem não tem competência. (B) Um servidor determinar a autuação de um processo administrativo sem possuir competência para tanto, estará praticando um ato nulo. - Correto, a falta de competência gera nulidade do ato. (C) Um agente público decidir um recurso administrativo sem, no entanto, apresentar motivação, estará praticando um ato anulável, passível de convalidação. - Correto, a falta de motivação torna o ato anulável, mas não inexistente. (D) O ato de suspensão do gozo de férias de um agente público, por seu superior, sob pretexto de excesso de trabalho, for praticado por conta de desavença pessoal entre eles, o referido ato será reputado inexistente. - Incorreto, pois o ato pode ser considerado nulo, mas não inexistente. (E) Um agente público autorizar uma contratação emergencial, sem que esteja presente uma situação de emergência ou calamidade pública, o ato praticado será anulável, passível de convalidação. - Correto, a ausência de situação de emergência torna o ato anulável. Após a análise, as alternativas (A), (B), (C) e (E) estão corretas, mas a que melhor se encaixa na definição de vício do ato administrativo e sua consequência é a (B), pois trata diretamente da nulidade por falta de competência. Portanto, a alternativa correta é: (B) um servidor determinar a autuação de um processo administrativo sem possuir competência para tanto, estará praticando um ato nulo.