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Sobre o mérito do ato administrativo, é correto afirmar que

(A) cabe ao Judiciário substituir o administrador no trato do mérito.
(B) controle de mérito do ato discricionário resulta na revogação ou não do ato, bem como em sua anulação.
(C) o Poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional, revoga atos administrativos.
(D) o Poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional, anula os atos administrativos se houve ilegalidade ou ilegitimidade.
(E) controle de mérito é excepcionalmente controle de oportunidade e de conveniência.
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Questões Para a Compreensão

há 10 meses

Respostas

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há 10 meses

Para responder à sua pergunta sobre o mérito do ato administrativo, vamos analisar cada uma das alternativas: (A) cabe ao Judiciário substituir o administrador no trato do mérito. - Incorreto. O Judiciário não substitui o administrador no mérito, pois isso é uma questão de discricionariedade administrativa. (B) controle de mérito do ato discricionário resulta na revogação ou não do ato, bem como em sua anulação. - Incorreto. O controle de mérito não é feito pelo Judiciário, mas sim pela própria administração pública. (C) o Poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional, revoga atos administrativos. - Incorreto. O Judiciário não revoga atos administrativos, mas pode anular atos que sejam ilegais. (D) o Poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional, anula os atos administrativos se houve ilegalidade ou ilegitimidade. - Correto. O Judiciário pode anular atos administrativos quando constatar ilegalidade ou ilegitimidade. (E) controle de mérito é excepcionalmente controle de oportunidade e de conveniência. - Incorreto. O controle de mérito não é considerado controle de oportunidade e conveniência, que são aspectos da discricionariedade administrativa. Portanto, a alternativa correta é: (D) o Poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional, anula os atos administrativos se houve ilegalidade ou ilegitimidade.

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Suponha que a Lei no 1.234/14 do Estado X, promulgada no dia 01 de novembro de 2014, proíbe que as empresas concessionárias de serviços públicos suspendam, quando ausente pagamento, o fornecimento residencial de energia elétrica em dias nela especificados (sextas, sábados, domingos e feriados). Em face do teor da referida Lei, a Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCEE), entidade de classe de âmbito nacional, ajuizou no dia 01 de janeiro de 2020, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal, requerendo a declaração de inconstitucionalidade da referida lei. Considerando a situação hipotética apresentada e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta.

(A) A ABCEE não possui legitimidade ativa para ajuizar ADI, pois o rol de legitimados é numerus clausus e nele não se encontra entidade de classe de âmbito nacional.
(B) A Lei no 1.234/14 possui vício de inconstitucionalidade formal, por usurpação da competência da União, pois regulamenta questão de direito civil de contratos na prestação de serviços públicos.
(C) Com fundamento na segurança jurídica, é possível a convalidação de atos inconstitucionais pelo decurso de tempo, sendo de 05 (cinco) anos o prazo prescritivo para ajuizamento de ADI, devendo a ação direta de inconstitucionalidade ser liminarmente julgada improcedente.
(D) A legitimidade ativa da ABCEE pressupõe a demonstração da pertinência temática entre as finalidades institucionais da entidade e o objeto da impugnação. Como a Lei no 1.234/14 dispõe sobre direito do consumidor, não há vício formal, podendo ser considerada constitucional.
(E) Para que ABCEE seja considerada como legitimada para ajuizar ADI deve demonstrar a presença da entidade em pelo menos 7 (sete) estados brasileiros. A ABCEE possui capacidade postulatória especial, prescindindo-se que a inicial seja acompanhada pelo instrumento de mandato.

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