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João, técnico policial de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, requereu administrativamente a concessão de abono de permanência, que foi deferida, conforme publicação no Diário Oficial. No dia seguinte à publicação, o diretor do Departamento de Recursos Humanos verificou que o servidor não fazia juz ao abono de permanência, haja vista que ainda não preencheu todos os requisitos legais para tal. Dessa forma, observadas as cautelas legais, o secretário de Polícia Civil anulou o ato anterior de concessão do abono de permanência. No caso em tela, o princípio implícito da administração pública que embasou o ato de invalidação praticado pelo chefe institucional é o princípio da:

a) intranscendência, e a Administração Pública não pode agir de ofício, isto é, tem que ser provocada a rever o ato;
b) autotutela, e a Administração Pública pode agir de ofício, isto é, sem ser provocada a rever o ato;
c) motivação, segundo o qual a Administração Pública não pode permitir a produção de efeitos ilegais de seus atos, pela teoria dos motivos determinantes;
d) intranscendência, e a Administração Pública pode agir de ofício, isto é, sem ser provocada a rever o ato, desde que assegure o contraditório e a ampla defesa ao interessado;
e) autotutela, mas a Administração Pública não pode agir de ofício, isto é, tem que ser provocada a rever o ato, que deveria ter sido revogado, e não anulado.
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Desvendando com Questões

há 11 meses

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há 11 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao caso de João e o ato de concessão do abono de permanência. a) Intranscendência, e a Administração Pública não pode agir de ofício, isto é, tem que ser provocada a rever o ato - Esta opção não se aplica, pois o ato foi revogado sem provocação. b) Autotutela, e a Administração Pública pode agir de ofício, isto é, sem ser provocada a rever o ato - Esta opção está correta, pois a Administração Pública tem o poder de rever seus próprios atos, especialmente se forem ilegais. c) Motivação, segundo o qual a Administração Pública não pode permitir a produção de efeitos ilegais de seus atos, pela teoria dos motivos determinantes - Embora a motivação seja importante, a questão central aqui é a capacidade de a Administração rever o ato. d) Intranscendência, e a Administração Pública pode agir de ofício, isto é, sem ser provocada a rever o ato, desde que assegure o contraditório e a ampla defesa ao interessado - A intranscendência não é o princípio correto a ser aplicado neste caso. e) Autotutela, mas a Administração Pública não pode agir de ofício, isto é, tem que ser provocada a rever o ato, que deveria ter sido revogado, e não anulado - Esta opção está incorreta, pois a Administração pode agir de ofício. Portanto, a alternativa correta é: b) autotutela, e a Administração Pública pode agir de ofício, isto é, sem ser provocada a rever o ato.

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