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De acordo com o livro, marque a alternativa que completa corretamente as lacunas a seguir. Conhecer obras e autores é uma tarefa __________ à boa formação do leitor literário. Como sabemos autores e obras se relacionam pela ___________ a qual estão vocacionados. Por esse motivo, entre outros, o docente de literatura deve ser um __________ de obras, pois ele será a principal referência na indicação das tendências literárias ou dos clássicos. No trabalho com as turmas do terceiro ano do ensino médio é importante que o professor faça um ___________, cujo teor possa ser debatido de forma polêmica e curiosa em sala de aula.
a ) cansativa; paixão; falante; projeto.
b ) esforçada; intertextualidade; vendedor; comentário.
c ) inteligente; leitura; domador; jogo.
d ) indispensável; dimensão criativa; leitor voraz; apanhado de narrativas.
e ) dispendiosa; curiosidade; resenhista; diálogo.

Portuguesando

há 10 meses

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prova de fundação da formação do leitor literario

FACVEST

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há 10 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao contexto da frase: 1. a) cansativa; paixão; falante; projeto. - "cansativa" não parece se encaixar bem no contexto de formação do leitor literário. 2. b) esforçada; intertextualidade; vendedor; comentário. - "esforçada" pode fazer sentido, mas "vendedor" não se encaixa bem no papel do docente. 3. c) inteligente; leitura; domador; jogo. - "inteligente" e "leitura" fazem sentido, mas "domador" e "jogo" não se encaixam bem. 4. d) indispensável; dimensão criativa; leitor voraz; apanhado de narrativas. - "indispensável" se encaixa bem, "dimensão criativa" também, "leitor voraz" é uma boa descrição para um docente, e "apanhado de narrativas" faz sentido para um debate em sala de aula. 5. e) dispendiosa; curiosidade; resenhista; diálogo. - "dispendiosa" não parece se encaixar bem no contexto de formação do leitor. Após essa análise, a alternativa que melhor completa as lacunas de forma coerente e contextualizada é a d) indispensável; dimensão criativa; leitor voraz; apanhado de narrativas.

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Visando representar um grupo de pessoas à margem, muitos escritores recorrem à figuração de personagens que estão afastados das categorias mais comuns: branco, heterossexual, formação católica, classe média. Nesse sentido, marque a alternativa que comporte o trabalho didático correto do professor de literatura pela abordagem do viés dessas pessoas na obra literária.
a ) O professor deve de antemão valorizar o aspecto estético do romance histórico em detrimento às questões de ordem narratológica. Portanto, explicar quem são os marginalizados é uma perda de tempo para muitos leitores.
b ) Personagens marginalizados são sempre excluídos. O professor com viés conservador deve excluir esse tipo de explicação, pois só os personagens vencedores possuem valor.
c ) O professor de história alerta ao de literatura que não faz sentido pedagógico a explicação do conceito de marginalizado nos romances históricos, pois a história oficial sempre foi capaz de realizar essa tarefa.
d ) Antes de explicar o conceito de marginalizado na literatura brasileira, o professor pede aos alunos uma resenha crítica dos romances policiais do autor Luiz Alfredo Garcia-Roza.
e ) O professor solicita aos alunos uma investigação da representação dos personagens excêntricos nos romances Desmundo, de Ana Miranda e Vidas Secas, de Graciliano Ramos.

Navegar em textos literários diversos é preciso, pois a leitura de distintos textos fortalece as habilidades de um bom leitor. Essa frase soa polêmica pela razão de diversificarmos a quantidade de textos durante as aulas de literatura. Aponte a alternativa que exprima uma atividade relacionada ao correto trabalho com os gêneros textuais.
a ) Um varal de poemas dos autores Manuel Bandeira e Mário de Andrade pode ser uma excelente sugestão de atividade com a diversidade dos textos poéticos. O aluno escolhe um único poema e faz uma breve resenha.
b ) Uma excelente sugestão de trabalho com alguns romances e contos policiais é propor ao aluno uma possível ampliação e continuação à semelhança de uma paráfrase criativa do texto literário.
c ) Instalar uma caixa de textos literários na escola, ou seja, uma biblioteca de gêneros textuais aleatórios. Esta pode ser composta de modelos diversificados (romances, contos, peças teatrais, crônicas, poemas e poesias).
d ) O trabalho com as crônicas do autor Rubem Braga pode fortalecer a diversidade textual do aluno, pois ele estará em contato com as notícias de época. Além disso, o aluno também pode pesquisar a realidade histórica das informações lidas.
e ) A leitura das crônicas de viagens dos autores Mário de Andrade e Cecília Meirelles pode iluminar o palco das cidades visitadas por eles. Este gênero literário apresenta utilidade promissora para diversificar o espaço figurado na literatura.

Conforme apresentado no livro, marque a alternativa que completa corretamente as lacunas a seguir. Como sabemos, ler implica resgatar uma espécie de ______ existente em cada um dos leitores, e isso significa que obras literárias falam de outras. Quando lemos um romance, um conto, um poema, uma crônica, implica na de trabalharmos _, os quais serão interpretados por várias _______. Como consequência de uma memória literária, personagens e espaços cenográficos se tornam lendas - permanecendo no imaginário do autor e do leitor durante anos.
a ) satisfação; interpretação; conhecimentos eruditos; personagens.
b ) prova; tolerância; vocábulos vantajosos; camadas de narradores.
c ) pensamento; persistência; versos significativos; gerações de estudantes.
d ) sabedoria; incapacidade; algumas personagens; questões.
e ) biblioteca particular; capacidade; signos plurissignificativos; camadas de leitores.

É muito problemático verificarmos que existe uma espécie de vício didático desafiador para vários professores: o trabalho simplificativo do texto pela memorização e a leitura rasa das resenhas publicadas por alguns autores.
Com base nas considerações, marque a alternativa correta que melhor solucione esse tipo de conduta adotada por diversos professores.
a ) Uma excelente sugestão é simplificar a leitura do texto literário pelos comentários feitos por especialistas da área - jornalistas culturais, críticos literários, dentre outros. As resenhas publicadas por eles são ótimas.
b ) Para o professor, a melhor receita para estimular leitores é sugerir que leiam a obra na íntegra, tomem notas, esbocem o formato, realizem esquemas e compartilhem experiências de leituras com outros leitores.
c ) O professor deve indicar sempre a leitura simplificada de uma obra literária. O argumento central é que muitos alunos não possuem boa memória de todos os acontecimentos de um romance.
d ) A melhor solução é que os professores possam aplicar questionários objetivos, diagnosticando os alunos pelo melhor rendimento da leitura. É interessante também que eles façam um resumo da obra lida.
e ) Estudiosos dizem que a melhor técnica de leitura é o acompanhamento dos resumos esparsos publicados pelos autores nos livros didáticos. Ao simplificar esse tipo de tarefa, o aluno ganha tempo para o estudo de outras matérias.

Para que estudemos as legislações vigentes no campo do ensino de língua portuguesa e literatura, é importante que circunstanciemos as condições históricas de época. Durante as décadas de 1960 e 1970, algumas lideranças políticas militares observavam que o ensino e o aprendizado de literatura era apenas um simples requinte sofisticado, assim como uma possível ameaça ao pensamento conservador brasileiro. Com a publicação da Lei n. 5.692/1971, os estudos de literatura e a possibilidade de formação de novos leitores sofreram um grande golpe no Brasil.
Com base nessas considerações, marque a sentença correta que expresse as mudanças de estatuto no ambiente de ensino e aprendizagem de literatura.
a ) Durante a ditadura, o ensino de literatura mudou para averiguar a recepção do leitor com o texto. De fato, muitas pesquisas apuraram que o leitor é o principal agente transformador do texto.
b ) Durante a ditadura, a função era agraciar a linguagem literária pelo valor estético na formação de novos leitores.
c ) Com o foco no prazer ocioso do texto, a literatura passa a ter papel primário nas relações com os militares. Surgiram muitos títulos literários cujo conteúdo era defender a agenda política conservadora no Brasil.
d ) Houve uma modificação no nome de Língua Portuguesa e Literatura para Educação Moral e Cívica impondo regras disciplinares ligadas ao regime militar. A função era atender as classes médias do eixo Rio-São Paulo.
e ) A modificação do nome da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura para Comunicação e Expressão mostrava a nova aparência que o texto literário teria: uma função socioeconômica perante as classes trabalhadoras.

No campo dos estudos literários, uma temática bastante estudada e pesquisada por muitos investigadores é o campo das tendências literárias. Na ordem de alguma tendência, sempre existe algo a ser superado e supostamente esquecido. Já ficou também nítido que os jovens estão pegando carona na literatura de fantasia, ou nos livros ligados aos enredos de ficção científica. De fato, o que observamos é que muitas obras literárias são investidas por canais de publicidade e outras sequer saem do anonimato. De acordo com as considerações tecidas, marque a alternativa que indica o que significa uma tendência no campo da literatura.
a ) Tendências literárias pouco se relacionam com obras encalhadas nas estantes das livrarias, pois estas ainda continuam na moda. É pouco comum que existam substituições de obras fadadas nas estantes ao gosto da moda.
b ) Raramente as tendências são carregadas de múltiplos fatores ligados ao consumo e ao mercado editorial e nem sempre existe uma relação de custo e benefício na aquisição de uma obra.
c ) Pela pequena quantidade de obras publicadas anualmente, o mapeamento das tendências literárias acaba ficando mais fácil para averiguar as principais abordagens feitas pelos escritores.
d ) Para que possamos saber se existe uma tendência literária, o correto é criar uma pesquisa de mercado na qual possa ser investigado: o público leitor, as motivações de leitura, o número de edições e o próprio consumo.
e ) Durante a ditadura militar no Brasil, houve uma forte tendência literária de ignorar os fatos políticos nos enredos de obras literárias. Quarup, de Antônio Callado, por exemplo, teve o contexto político ignorado.

Sabemos que, para muitos jovens leitores, a literatura precisa ter um sentido, ou seja, uma força motora que aja diante dos desafios enfrentados na dura realidade - tantas vezes cruel e monótona. Como primam algumas discussões acaloradas, é comum exigirmos um leitor crítico e questionador das obras. Uma questão urge: no trabalho com o romance histórico, o que se faz necessário para que o professor simule um leitor crítico e questionador?
a ) O professor deve fazer uma leitura problemática, buscando averiguar como o narrador do romance questiona a história oficial. É cabível também verificar quais são os níveis de imaginação e de história fidedigna.
b ) A criticidade não deve ser utilizada como ferramenta de leitura do romance histórico. É mais viável fazer com que o aluno leia a obra de maneira passiva, observando apenas o lastro estético e o conteúdo sublime.
c ) O professor deve buscar uma leitura neutra do romance histórico. Além disso, deve dizer ao aluno que tudo no enredo é fruto da imaginação do autor.
d ) Durante a leitura do romance histórico, a atitude da criticidade e o ato questionador do aluno caem em desuso. Por parte do professor, o importante é fazer com que o aluno reconheça todos os limites entre a ficção e a história.
e ) O professor deve transmitir a responsabilidade de uma leitura problemática para o aluno. Quando o docente evita essa intermediação, ele não se arrisca a fazer uma leitura errônea do romance histórico.

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