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O que finalmente caracteriza um livro ilustrado? Lee (2012) considera que “um livro ilustrado bem-sucedido deixa espaço para o leitor imaginar; um livro ilustrado frustrante não deixa espaço nenhum e está inteiramente cheio de imagens e um artista sem imaginação” (LEE, 2012, p. 146). De acordo com a fala de Lee podemos concluir que
um livro ilustrado bem sucedido é aquele que ninguém indica, mesmo sendo campeão em vendas.
um livro ilustrado mal sucedido é aquele em que o leitor não tem paciência de ler todo em um dia, pois se cansa de imaginar cenários.
um livro ilustrado mal sucedido é aquele em que o leitor tem espaço para construir junto com os escritores e exercitar sua imaginação.
um livro ilustrado bem sucedido é aquele em que o leitor tem espaço para construir junto com os escritores e exercitar sua imaginação.
um livro ilustrado bem sucedido é aquele em que o leitor tem espaço para construir junto com os escritores, pois conseguirá imaginar apenas os que eles decidiram sem usar sua imaginação.

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A partir da citação de Lee (2012), podemos concluir que um livro ilustrado bem-sucedido é aquele em que o leitor tem espaço para construir junto com os escritores e exercitar sua imaginação. Portanto, a opção correta é: "um livro ilustrado bem sucedido é aquele em que o leitor tem espaço para construir junto com os escritores e exercitar sua imaginação."

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A história em quadrinhos (HQ) é assim denominada porque as imagens são tradicionalmente organizadas em quadros sequenciais, enquanto o texto verbal tende a ser colocado em balões de fala, conforme é possível perceber na ilustração a seguir:
Assim sendo, conforme a descrição do enunciado e a imagem ilustrativa acima, é possível afirmar que, de acordo com Linden (2011), esse tipo de construção de narrativa se aproxima do tipo de diagramação:
Conjunção.
Compartimentação.
Disjunção.
Dissociação.
Associação.

Ribeiro (2008) defende que a interação entre o texto e a imagem atua como uma tradução, de maneira que, para o ilustrador, o sentido é adaptado, por meio da transposição, de uma linguagem para a outra.
Com isso, é possível afirmar que a arte ilustrativa é tão criativa quanto a arte escrita, tendo em vista que, para o ilustrador:
A escrita é uma imitação da arte ilustrativa, visto que se trata de um signo traduzido.
A arte ilustrativa é um signo traduzido, que adapta o sentido por meio da transposição, ao passo que possui valor criativo, sendo capaz ressignificar narrativas e outras linguagens.
Tanto a arte escrita quanto a arte ilustrativa são linguagens próprias do campo da tradução, do ponto de vista do idioma, isto é, da língua estrangeira.
A ilustração é o resultado de uma imitação da palavra escrita, por isso configura uma transposição de linguagens.
A ilustração, por ser um signo traduzido, não detém valor criativo.

Historicamente, tanto a literatura infantil como a juvenil compreendem produções literárias que fazem uso da relação palavra imagem, independentemente da predominância ou não de uma dada linguagem em relação a outra.
Nesse sentido, a citação de Cademartori (2021) que melhor se reporta a essa característica do livro ilustrado infantil corresponde à opção
“Sendo assim, o texto deve ser adequado à competência linguística da criança […] Elas podem permitir, ou não, que o texto produza certos sentidos no leitor.
“Os temas são apresentados de modo a corresponder às expectativas dos pequenos e, ao mesmo tempo, superá-las, mostrando algo novo.
“A estrutura e o estilo das linguagens verbais e visuais procuram adequar-se às experiências da criança. […] A literatura infantil apresenta diversas modalidades de processos verbais e visuais.”
“As melhores obras são aquelas que respeitam seu público, permitindo ao leitor infantil possibilidades amplas de dar sentido ao que lê.”
“Também será tarefa sua ensinar a criança a manipular o livro como objeto e descobrir nele o que só com a visão e a manipulação é possível descobrir.

De forma mais resumida que Golden (apud Nikolajeva e Scott, 2011), Linden (2011) conceitua três níveis de relação entre o texto e a imagem no livro ilustrado infantojuvenil.
Sobre a relação entre o texto e a imagem é possível afirmar que
há uma relação de redundância, porque o texto diz que mesmo quando vira o espelho ao contrário, a imagem refletida do gato permanece normal, isto é, não vira de “ponta a cabeça junto com o espelho”. De modo que a ilustração representa o que o texto verbal de forma simétrica
há uma relação de colaboração, considerando que se a imagem do espelho refletindo o gato for retirada será impossível entender o significado do texto verbal. Logo, a ilustração é essencial a esta narrativa
é evidente a relação de disjunção, uma vez que o livro aborda sobre o tema da contradição, característica relevante para classificar a integração disjuntiva entre o texto e a imagem.
é notória a relação de colaboração, uma vez que o livro aborda sobre o tema da contradição a partir da relação entre a palavra e a imagem, de modo redundante, entre as duas páginas do livro (esquerda e direita).
não há uma relação de redundância, ao passo que o texto é apresentado com uma estética diferente dos livros tradicionais, visto que o autor transformou o texto numa imagem representativa, conforme a ilustração do gato

Icônico se entende por representação ou reprodução que é exata ou fidedigna, pois tem como qualidade, no âmbito do estudo semiótico, ter a propriedade de representar o mundo objetivo por semelhança ou ser a imagem, isto é, representação de um objeto real.
O termo “icônico” está associado à ideia de:
Ícone, que pode se vincular a um tipo de representação, sendo capaz de simbolizar uma determinada época, mas não podemos usar esse termo para simbolizar cultura ou área de conhecimento, por exemplo.
Ícone, que pode se vincular a um tipo de representação, sendo capaz de simbolizar uma determinada época, cultura ou área de conhecimento, por exemplo. Também pode simbolizar alguém muito famoso na área literária ao qual não queremos dar o devido destaque.
Ícone, que pode se vincular a um tipo de representação, porém não é capaz de simbolizar uma determinada época, cultura ou área de conhecimento, por exemplo.
Ícone, que não pode se vincular a um tipo de representação, sendo capaz apenas de simbolizar uma determinada época, cultura ou área de conhecimento, por exemplo.
Ícone, que pode se vincular a um tipo de representação, sendo capaz de simbolizar uma determinada época, cultura ou área de conhecimento, por exemplo.

A interação entre o texto e a imagem atua, para Ribeiro (2008), como uma tradução, ao passo que o sentido é adaptado a outro ambiente por meio de uma transposição.
Isto é, o ilustrador transporta a linguagem da palavra, por exemplo, para a imagem ou outra linguagem. De acordo com o trecho, assinale V para verdadeiro e F para Falso.
( ) Um exemplo disso são as histórias em quadrinhos presentes em jornais, que abordam uma sequência de fotos e textos, separados por quadrinhos mas, que possuem uma sequência clara.
( ) Um exemplo disso, são as continuações de filmes que não fazem referência ao filme anterior.
( ) Um exemplo disso são as pinturas presentes em museus, que não há a presença de escritas, apenas de imagens.
F-V-V.
V-F-V.
V-V-V.
V-F-F.
V-V-F.

Linden (2011), por sua vez, prefere chamar de relação de “colaboração” (ao invés de complementaridade), os textos e imagens que interagem de uma forma mais horizontal, em benefício da construção de um sentido em comum.
Segundo o pensamento de Linden, assinale V para verdadeiro e F para Falso.
( )Nesse na forma de interação colaborativa, texto e imagem atuam em conjunto na produção de significado ou da narrativa.
( ) Segundo ela, o que caracteriza a relação de colaboração é que “o sentido não está nem na imagem nem no texto: ele emerge da relação entre dois”. Isto é, palavra e imagem dialogam para atingir uma significação em comum.
( ) A autora conceitua também que “texto e imagem não entram em estrita contradição, mas não se detecta nenhum ponto de convergência.”
F-F-V.
V-V-V.
V-V-F.
F-V-F.
F-F-F.