Vamos analisar a frase: “[...] renasce a chama do amor de uma brasa dormida nas cinzas do peito.” A expressão "brasa dormida nas cinzas" sugere uma ideia de algo que está inativo (dormido) e, ao mesmo tempo, tem potencial para renascer (chama do amor). Essa contradição entre a ideia de "dormir" e "renascer" é o que caracteriza um paradoxo, que é uma figura de linguagem que une termos ou ideias que parecem inconciliáveis. Agora, vamos às alternativas: A) paradoxo - Refere-se à união de ideias opostas, o que se aplica aqui. B) eufemismo - É uma suavização de uma expressão, não se encaixa. C) aliteração - Refere-se à repetição de sons consonantais, não é o caso. D) comparação - Envolve a relação entre dois elementos, mas não é o foco aqui. E) hipérbole - É uma exageração, que não se aplica ao fragmento. Portanto, a figura de linguagem em questão é: A) paradoxo.