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De acordo com Montaño, a passagem da “lógica do Estado” para a “lógica da sociedade civil” evidencia um novo trato à “questão social”, que se caracteriza pela coexistência de três tipos de respostas:
(A) incentivo à organização dos trabalhadores, expansão da proteção social e controle social efetivo das políticas sociais estatais;
(B) refilantropização das respostas à questão social, precarização das políticas sociais estatais e remercantilização dos serviços sociais;
(C) universalização das políticas sociais, aumento das políticas de transferência de renda e incremento da participação popular na efetivação das políticas sociais;
(D) expansão dos direitos trabalhistas, reforma sindical em favor dos trabalhadores e realização de Conferências Nacionais de Saúde e Assistência Social;
(E) privilegiamento das problemáticas sociais das populações pobres, redução de impostos compulsórios e aumento do crédito para as camadas vulnerabilizadas.
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ServicoSocializando

há 10 meses

Respostas

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há 10 meses

Para responder à questão sobre a passagem da “lógica do Estado” para a “lógica da sociedade civil” segundo Montaño, precisamos analisar as alternativas apresentadas e como elas se relacionam com essa mudança de abordagem em relação à questão social. Vamos analisar cada alternativa: (A) Incentivo à organização dos trabalhadores, expansão da proteção social e controle social efetivo das políticas sociais estatais - Esta opção sugere uma resposta positiva e proativa à questão social, mas não necessariamente reflete a crítica que Montaño faz. (B) Refilantropização das respostas à questão social, precarização das políticas sociais estatais e remercantilização dos serviços sociais - Esta alternativa parece refletir uma crítica à forma como a questão social é tratada, indicando uma regressão nas políticas sociais. (C) Universalização das políticas sociais, aumento das políticas de transferência de renda e incremento da participação popular na efetivação das políticas sociais - Embora positiva, essa opção não necessariamente reflete a crítica que Montaño faz sobre a lógica da sociedade civil. (D) Expansão dos direitos trabalhistas, reforma sindical em favor dos trabalhadores e realização de Conferências Nacionais de Saúde e Assistência Social - Esta opção é mais voltada para a defesa dos direitos dos trabalhadores, mas não aborda diretamente a lógica da sociedade civil. (E) Privilegiamento das problemáticas sociais das populações pobres, redução de impostos compulsórios e aumento do crédito para as camadas vulnerabilizadas - Esta alternativa foca nas populações vulneráveis, mas não reflete a crítica à lógica do Estado. A alternativa que melhor se alinha com a crítica de Montaño sobre a passagem da lógica do Estado para a lógica da sociedade civil, evidenciando uma precarização e uma mudança nas respostas à questão social, é: (B) refilantropização das respostas à questão social, precarização das políticas sociais estatais e remercantilização dos serviços sociais.

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Na compreensão da chamada questão social no mundo hodierno, faz-se necessário apontar qual seria o seu principal motivador na atualidade. Sobre isso, assinale a alternativa correta.
a) Política governamental fundiária.
b) Políticas governamentais favorecedoras de instituições dos chamados mercados financeiros e o grande capital produtivo entendido como sendo empresas transnacionais.
c) Política governamental de ajuste fiscal.
d) Política governamental favorecedora da indústria nacional.
e) Política governamental de estímulo ao consumo.

Um dos modos de compensação da pobreza, assim entendida como elemento da chamada questão social, surgiu em 1601, no Reino Unido, via Lei dos Pobres (Poor Law). Assinale a alternativa que apresenta o modo de enfretamento à pobreza representado por esse modelo.
a) Beneficência instituída e mantida por aparato religioso.
b) Previdência Social instituída por um aparato oficial e centrada nas associações profissionais.
c) Previdência Social instituída por um aparato oficial e centrada nas paróquias.
d) Previdência Social instituída por um aparato religioso e centrado na burocracia estatal.
e) Beneficência instituída por um aparato oficial e centrada nas paróquias.

O Estado tem transferido esta tarefa de provedor dos direitos sociais para o mercado e para a solidariedade do “terceiro setor”. A questão social, enquanto expressão máxima da contradição capital/trabalho e da histórica desigualdade entre as classes, tem sido ampliada e potencializada pelo atual quadro de reestruturação do capitalismo contemporâneo. Analise as alternativas em relação aos elementos que se observa no contexto atual de enfrentamento da questão social.
I. Regressão de direitos.
II. Avanço nas políticas voltadas à justiça social.
III. Assistencialização das políticas sociais.
IV. Maior investimento do Estado em políticas de proteção social.
a) I e III.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.

Um elemento fundamental a todo projeto é a sua fundamentação teórica. Dessa forma, quando o pressuposto teórico é alimentado por uma visão de mundo dialético-crítica, ele se baseia na compreensão das refrações da “questão social” como
a) produto da vontade divina.
b) intrínseco ao modo de produção capitalista.
c) consequência de um comportamento individual.
d) resultantes das ações intencionais da classe dominante.
e) falta de capacitação ou sorte de indivíduos ou grupos que enfrentam dificuldades para sobreviver.

Contemporaneamente, a necessidade de reduzir a ação do Estado na “questão social” ocorre mediante
a) a ampliação dos direitos sociais.
b) a restrição de gastos sociais.
c) o empoderamento dos segmentos vulneráveis.
d) o crescimento do trabalho formal.
e) a contratação de assistentes sociais.

Uma das estratégias do Estado burguês para o enfrentamento da “questão social” reside na implantação das políticas sociais. No Brasil, esta estratégia começa a ser efetivada
a) como consequência da institucionalização do Serviço Social.
b) devido à pressão dos sindicatos patronais.
c) a partir da crise estrutural do capitalismo da década de 1970.
d) mediante o reconhecimento das necessidades da população pobre.
e) com a emergência do capitalismo monopolista.

Conceitualmente, a expressão “questão social”, foi utilizada para designar o processo de politização da desigualdade social inerente à constituição da sociedade burguesa. Sua emergência vincula-se ao surgimento do capitalismo e à pauperização dos trabalhadores. Esta concepção foi considerada como elemento que dá sustentação a profissão, e é sua base histórico-social. Além disso, pode ser considerada
a) o processo de conceituação funcionalista da profissão.
b) a proposta básica para o projeto de formação profissional.
c) a percepção que o assistente social não faz parte deste processo.
d) a natureza contraditória da profissão, que sempre coadunou com a classe trabalhadora.
e) a orientação pluralista e simplista da formação profissional.

A crise capitalista dos últimos 30 anos, somada à reestruturação produtiva, tem como resultado a exponenciação da “questão social” e o aumento da pobreza. Uma das consequências, para o Serviço Social, do deslocamento da atenção à pobreza da esfera pública dos direitos para a dimensão privada do dever moral, é:
a) a ampliação de políticas de qualificação profissional;
b) a criação de novos postos de emprego;
c) o aprofundamento do traço histórico assistencialista;
d) chamar a atenção para as camadas subalternas;
e) produzir cursos para os segmentos vulnerabilizados.

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