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A defesa dos direitos humanos é uma das prescrições constitutivas dos princípios fundamentais do Código de Ética do Assistente Social de 1993, vigente até os nossos dias. A compreensão do significado dos direitos humanos no interior do Código de Ética supõe a mesma lógica adotada em relação aos valores, isto é, demanda a sua relação com a concepção ética e a direção social do referido Código. Isso remete à compreensão histórica dos direitos humanos e à necessidade de entender
a) As possibilidades reais de sua concretização, independentemente do sistema econômico vigente.
b) A preponderância da moral em relação à ética, quando se trata de direitos sociais.
c) Sua adoção como única estratégia que viabiliza o combate à desigualdade social.
d) A necessária desmistificação de sua importância.
e) Os seus limites e possibilidades na sociedade capitalista.
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ServicoSocializando

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Para responder a essa questão, é importante considerar a relação entre os direitos humanos e o contexto social e econômico em que estão inseridos, especialmente no que diz respeito ao Código de Ética do Assistente Social. Analisando as alternativas: a) As possibilidades reais de sua concretização, independentemente do sistema econômico vigente. - Essa opção sugere que os direitos humanos podem ser realizados sem considerar o contexto econômico, o que pode ser uma visão otimista, mas não necessariamente realista. b) A preponderância da moral em relação à ética, quando se trata de direitos sociais. - Essa opção confunde moral e ética, e não aborda diretamente a questão dos direitos humanos. c) Sua adoção como única estratégia que viabiliza o combate à desigualdade social. - Essa opção é muito restritiva, pois os direitos humanos são uma parte da luta contra a desigualdade, mas não a única estratégia. d) A necessária desmistificação de sua importância. - Essa opção parece minimizar a importância dos direitos humanos, o que não é o foco da questão. e) Os seus limites e possibilidades na sociedade capitalista. - Esta opção reconhece que os direitos humanos têm tanto limites quanto possibilidades dentro do contexto da sociedade capitalista, o que é uma análise mais crítica e realista. Diante dessa análise, a alternativa que melhor se alinha à compreensão histórica e crítica dos direitos humanos no contexto do Código de Ética do Assistente Social é: e) Os seus limites e possibilidades na sociedade capitalista.

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Neste início de século, dois elementos têm contribuído para adensar o debate no Serviço Social sobre a questão social: as lutas construídas pelos diferentes sujeitos coletivos frente a crescente desigualdade social e o acúmulo teórico expresso nas produções bibliográficas dos assistentes sociais.
Nesse processo, destaca-se o avanço no entendimento da questão social na perspectiva de totalidade, por meio da apreensão da dialética entre o singular, o particular e o
A) unilateral.
B) integrativo.
C) reflexivo.
D) universal.
E) específico

A questão social resulta das relações de exploração do trabalho pelo capital, o que provoca as respostas da classe dominante no contexto do capitalismo dos monopólios, pela via das políticas sociais.
No entanto, não basta identificar essa relação antagônica entre capital e trabalho como traço essencial e como expressão única da questão social. Para explicar a questão social, faz-se necessário acrescentar a essas categorias do modo de produção, a singularidade dos componentes da sociedade, como mediações centrais das expressões da questão social. Sendo assim, a questão social assume expressões particulares dependendo das peculiaridades específicas
A) do perfil dos investidores.
B) de cada formação social.
C) da mudança pretendida.
D) da distribuição da riqueza.
E) da organização do mercado.

A questão social ocupa posição central nos estudos, pesquisas e como objeto da intervenção profissional dos assistentes sociais.
É correto afirmar que, diante do contexto de crise e mudanças que caracteriza os anos recentes, a questão social, em sua essência, permanece a mesma; o que demanda a compreensão é a questão social em
A) sua superação.
B) suas novas expressões.
C) sua reformulação.
D) seu fortalecimento.
E) seu desequilíbrio.

Cotidianamente, os assistentes sociais defrontam-se com as mais variadas expressões da questão social como a violência, a pobreza, o desemprego, a falta de acesso à saúde, à educação, ao trabalho, à habitação etc.
A apreensão dessas situações, como expressões da relação entre capital e trabalho, demarca a especificidade do Serviço Social no espaço sócio-ocupacional. Os assistentes sociais buscam o conhecimento de como os processos decorrentes da estrutura econômica da sociedade produzem a questão social e como se interpenetram e se manifestam, na vida dos idosos com direitos violados, dos adolescentes autores de atos infracionais, das mulheres vítimas de violência, bem como as manifestações dos sujeitos para enfrentá-las. A apreensão constitui-se como um modo de desvendar a realidade a partir das categorias centrais do método dialético-crítico, quais sejam: a historicidade, a totalidade e a
A) emancipação.
B) alienação.
C) compensação.
D) contradição.
E) evolução.

O significado do termo vulnerabilidade social usualmente implica, além da precariedade da renda por um longo período de tempo, as necessidades insatisfeitas em múltiplos âmbitos como alimentação, escolaridade, saúde, moradia, trabalho, transporte, entre outras.
Diz respeito também à baixa capacidade de mobilização de ativos e a aspectos psicossociais e relações sociais fragilizadas. Nesse sentido, é correto afirmar que o conceito de vulnerabilidade expressa, além de privações materiais, as de ordem
A) real.
B) subjetiva.
C) coletiva.
D) temporária.
E) permanente.

Os riscos pessoais e sociais decorrem da vivência de situações de violação de direitos humanos, que ameaçam a integridade física, psíquica e relacional dos indivíduos e das famílias.
Os conceitos de vulnerabilidade social e de risco constituem parâmetros para a organização das proteções no campo da assistência social, considerando a perspectiva de prevenção e redução de tais situações. Embora sejam conceitos distintos, a ocorrência da vulnerabilidade está associada à possibilidade de ocorrência de risco, se não enfrentada a tempo e de forma precisa; já a vivência das situações de risco pode propiciar novas vulnerabilidades em um processo em que os indivíduos ou as famílias se tornam mais
A) ajustados.
B) valorizados.
C) organizados.
D) fragilizados.
E) ignorados.

A Política Social de Assistência Social (PNAS) na sua elaboração, fundamentou-se na visão social de proteção, que supõe conhecer os riscos e as vulnerabilidades sociais a que estão sujeitos os destinatários dessa política.
Como a própria PNAS menciona, é no cotidiano da vida das pessoas que riscos e vulnerabilidades se constituem. Apesar de atenuarem as vulnerabilidades, as políticas sociais públicas não esgotam o conjunto de ações que se situam muito mais no campo dos direitos. Os grupos indigentes e pobres se constituem nos maiores grupos vulneráveis da sociedade brasileira, sendo que o mecanismo produtor dessa vulnerabilidade, basicamente, é
A) a baixa qualificação profissional.
B) o conformismo da população.
C) a padronização de desigualdades regionais.

A apropriação dos fundamentos marxistas no Serviço Social brasileiro e latino-americano, em sua efetivação, se caracterizou pela recusa da via institucional e das determinações sócio-históricas da profissão, marcada pela influência do cientificismo e do Serviço Social no Brasil.
O entendimento das relações sociais é um dos pontos centrais dessa perspectiva no Serviço Social. Do ponto de vista dessa teoria, é correto afirmar que as relações são sempre mediatizadas por situações que, ao mesmo tempo, revelam/ocultam as relações sociais
A) totalitárias.
B) subjetivas.
C) imediatas.
D) objetivas.
E) simplistas.

O início do diálogo entre setores do Serviço Social e a tradição marxista se configura a partir da década de 1960, envolvendo diferentes segmentos profissionais, notadamente docentes.
Com especial destaque para a América Latina, essa aproximação se realizou pela intercorrência de três fenômenos: a crise do Serviço Social tradicional, a pressão exercida pelos movimentos revolucionários e a rebelião estudantil.
A) seus limites teóricos.
B) suas bases científicas.
C) seu alcance político.
D) suas fontes clássicas.
E) seus elementos evidentes.

A vertente fenomenológica inspirou uma das direções do processo de renovação do Serviço Social que, por meio do Movimento de Reconceituação dos anos 1970, questionou sua base tradicional.
Nas formulações dos profissionais que aderiram a essa vertente, o Serviço Social se propõe a um desenvolvimento da consciência reflexiva, a partir do movimento entre o conhecimento do sujeito como ser no mundo e como ser sobre o mundo.
A) ajuda psicossocial.
B) tática operacional.
C) tratamento imediato.
D) apoio emergencial.
E) acolhida qualificada.

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