Olá,
Em relação ao significado semântico dos dois vocábulos, não podemos afirmar que são análogos, pois cada um deles se refere a fases diferentes do processo de geração da vida humana.
O embrião é o resultado da fecundação do óvulo pelo espermatozoide, nesta fase não se pode vislumbrar um ser humano. Decorridas oito semanas já podemos vislumbrar o feto, que possui formação de braços, pernas, nariz, sendo que essa situação se perdura até o nascimento. Portanto o feto é outro estágio de desenvolvimento intrauterino.
O nascituro é aquele que passou pelas duas fases acima descritas, contudo mesmo estando pronto para nascer ele ainda se encontra no útero.
Existe muita discussão sobre os direitos do nascituro, quando ele ocorre e como o direito irá preservar esta vida que está em desenvolvimento.
Adentrando a celeuma jurídica, temos o Código Civil que adota duas teorias, a natalista (nascimento com vida) e a concepcionista (direitos a partir da concepção), sendo divergênte em relação aos direitos do embrião e do nascituro.
Em suma, os direitos acerca o nascituro e o embrião possuem semelhanças, mesmo não sendo uniforme nosso Código Civil diante as duas fases de vida descritas. Contudo cada uma delas possui um determinado tipo de proteção e se realizarmos um comparativo entre uma elas, podemos verificar que mesmo o embrião possui proteção, pelo ECA e pela lei 8.560/1992 onde prevê o direito a alimentos de forma provisional.
Desta maneira, entendemos que as expressões não são análogas juridicamente, mas que ambas possuem proteções em nosso ordenamento jurídico.
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