Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: a) A transferência do condenado para regime menos rigoroso, após cumprido 1/6 da pena, realmente exige mais do que apenas um atestado carcerário. A lei exige a realização de um exame criminológico, portanto, essa alternativa está correta. b) O juiz da execução penal não pode decidir sobre progressão ou regressão de regime sem a manifestação do Ministério Público e da defesa, então essa alternativa está incorreta. c) O isolamento preventivo do condenado faltoso realmente exige autorização judicial, mas isso não é uma afirmação que se encaixa perfeitamente no contexto da execução penal, pois o princípio da inafastabilidade da jurisdição não se aplica diretamente a essa situação. Portanto, essa alternativa é questionável. d) A continuidade delitiva pode ser reconhecida em sede de execução penal, mas a unificação das penas e o cumprimento da pena mais grave com o aumento previsto no art. 71 do Código Penal não é uma prática comum na execução penal, pois a execução deve respeitar a individualização da pena. Diante da análise, a alternativa correta é a) A transferência do condenado para regime menos rigoroso, após cumprido 1/6 (um sexto) da pena, não pode ser deferida pelo juiz da execução penal, com base apenas em atestado carcerário, expedido pelo diretor do estabelecimento penal, porque a lei exige a realização de exame criminológico.