Ed
há 9 meses
Para abordar a situação do paciente masculino de 79 anos com câncer de pâncreas avançado e metástases hepáticas, que está recebendo cuidados paliativos, é importante considerar o objetivo principal dos cuidados paliativos: melhorar a qualidade de vida e aliviar sintomas, em vez de focar na prolongação da vida a qualquer custo. Vamos analisar as alternativas: A) Optar por período breve de dieta parenteral, tendo em vista menor taxa de complicações que a dieta enteral por SNE ou gastrostomia. - Embora a dieta parenteral possa ter menos complicações, ela não é a abordagem preferida em cuidados paliativos, onde a qualidade de vida é priorizada. B) Passar sonda nasoenteral (SNE) e iniciar dieta progressiva, pelo ganho de sobrevida proporcionado nessa situação. - A dieta enteral não é geralmente recomendada em pacientes com câncer avançado, pois não há evidências suficientes de que isso melhore a sobrevida ou a qualidade de vida. C) Solicitar realização de gastrostomia, cirúrgica ou por via endoscópica, uma vez que tal método resulta em melhora nutricional comparada à SNE nesse contexto. - A gastrostomia também não é indicada em cuidados paliativos, pois pode trazer mais complicações e não necessariamente melhora a qualidade de vida. D) Explicar à família que as evidências sugerem ausência de benefício de dieta enteral tanto em tempo de vida quanto em qualidade de vida nessa situação. - Esta opção é a mais adequada, pois reflete a abordagem paliativa, que prioriza a comunicação com a família e a compreensão de que intervenções nutricionais invasivas podem não trazer benefícios significativos. Portanto, a alternativa correta é: D) Explicar à família que as evidências sugerem ausência de benefício de dieta enteral tanto em tempo de vida quanto em qualidade de vida nessa situação.
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