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Município de Sinop promoveu ação com pedido condenatório em face de determinada sociedade empresária, tendo surgido questão constitucional capaz de influenciar a decisão quanto ao pedido formulado. Foi proferida sentença e no julgamento do recurso de apelação, o Tribunal de Justiça, através do órgão fracionário competente, aplicou interpretação constitucional definida pelo Supremo Tribunal Federal.
Nos termos das decisões proferidas pela Corte Suprema pátria, no caso em tela, houve:
A ofensa à reserva de plenário
B nulidade por quebra do princípio da não surpresa
C correto julgamento não realizado pelo pleno do tribunal
D definição do processo como questão de constitucionalidade principal
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Desafios para Aprender

há 9 meses

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há 9 meses

Para analisar a questão apresentada, precisamos entender os princípios que regem a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e a aplicação de suas decisões. A questão menciona que o Tribunal de Justiça aplicou uma interpretação constitucional definida pelo STF em um recurso de apelação. Vamos analisar as alternativas: A) A ofensa à reserva de plenário - A reserva de plenário é um princípio que exige que questões constitucionais sejam decididas pelo plenário do tribunal, e não por um órgão fracionário. Se a questão constitucional foi decidida por um órgão fracionário, isso poderia caracterizar uma ofensa à reserva de plenário. B) Nulidade por quebra do princípio da não surpresa - O princípio da não surpresa diz respeito à necessidade de que as partes sejam informadas sobre os fundamentos que podem ser utilizados na decisão. No entanto, a questão não menciona que houve surpresa, então essa alternativa não parece se aplicar. C) Correto julgamento não realizado pelo pleno do tribunal - Isso se relaciona à reserva de plenário, indicando que a questão constitucional deveria ter sido decidida pelo pleno, mas foi decidida por um órgão fracionário. D) Definição do processo como questão de constitucionalidade principal - Essa alternativa sugere que a questão constitucional foi tratada como principal, mas não necessariamente implica em erro ou nulidade. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa na situação descrita, considerando a aplicação de uma interpretação constitucional pelo órgão fracionário, é: A) A ofensa à reserva de plenário.

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No dia 21 de outubro de 2024, um servidor público estadual, assistido pela Defensoria Pública, impetrou mandado de segurança para impugnar ato administrativo editado em 3 de junho de 2024 e de cujo teor foi cientificado em 2 de julho do mesmo ano. A autoridade impetrada e a pessoa jurídica de direito público, nas respectivas manifestações processuais, sem prejuízo dos argumentos defensivos de cunho meritório, concernentes à legalidade do ato alvejado, arguiram a inobservância do prazo para a propositura da ação mandamental. Ofertado o pronunciamento ministerial conclusivo, o juiz da causa proferiu sentença, publicada em 10 de fevereiro de 2025, em que denegava a segurança vindicada, por entender que, de fato, o impetrante havia intentado o mandamus após expirado o prazo legal de 120 dias. Tendo sido pessoalmente intimado da sentença somente no dia 10 de março de 2025, o defensor público protocolizou recurso de apelação em 31 de março, pugnando pela reforma da sentença. Na sequência, a pessoa jurídica de direito público apresentou as suas contrarrazões de apelação, prestigiando o decisum. Nesse contexto, caberá ao órgão ad quem:
(A) deixar de conhecer do recurso de apelação, haja vista a sua intempestividade, mas proceder, na sequência, ao julgamento da causa, em sede de reexame necessário;
(B) deixar de conhecer do recurso de apelação, haja vista a sua intempestividade, operando-se, na sequência, o trânsito em julgado da sentença de primeiro grau;
(C) conhecer do recurso de apelação e lhe dar provimento, determinando o retorno dos autos ao juízo a quo para que aprecie as questões meritórias do mandado de segurança;
(D) conhecer do recurso de apelação e lhe dar provimento, julgando de imediato as questões meritórias do mandado de segurança;
(E) conhecer do recurso de apelação, mas lhe negar provimento, haja vista o acerto da sentença de primeiro grau.

O Estado Delta foi condenado, em ação movida por João, servidor público efetivo, a implementar gratificação em sua remuneração, devida aos servidores estatutários daquele ente público. O Juízo deferiu a tutela provisória de urgência requerida por João na sentença, determinando a imediata inclusão da parcela, sob pena de multa. Inconformada com a decisão, a Procuradoria-Geral do Estado interpôs recurso de apelação em face da sentença. Na sequência, João requereu o cumprimento de sentença. Em tal caso, assinale a afirmativa correta.
(A) Após interpor o recurso de apelação, o Estado Delta poderá impetrar mandado de segurança com vistas a obter o respectivo efeito suspensivo do recurso.
(B) Diante da concessão de tutela provisória de urgência na própria sentença, o cumprimento de sentença promovido por João terá natureza definitiva, ainda que pendente de julgamento o recurso de apelação.
(C) Diante de eventual provimento do recurso de apelação, João deverá responder pelo prejuízo que a efetivação da tutela provisória de urgência vier a causar ao Estado, se agiu com dolo ou culpa ao requerer o cumprimento de sentença.
(D) Em razão do deferimento da tutela provisória de urgência na própria sentença, o recurso de apelação interposto pelo Estado terá efeitos devolutivo e suspensivo.
(E) Caberá à Procuradoria-Geral do Estado requerer a concessão de efeito suspensivo ao recurso de apelação ao tribunal ou ao relator, a depender do momento em que formulado tal requerimento.

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