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Por volta do século XVI, associa-se à formação das monarquias nacionais europeias:
a) a demanda de protecionismo por parte da burguesia mercantil emergente e a circulação de um ideário político absolutista.
b) a afirmação político-econômica da aristocracia feudal e a sustentação ideológica liberal para a centralização do Estado.
c) as navegações e conquistas ultramarinas e o desejo de implantação de uma economia mundial de livre mercado.
d) o crescimento do contingente de mão de obra camponesa e a presença da concepção burguesa de ditadura do proletariado.
e) o surgimento de uma vanguarda cultural religiosa e a forte influência do ceticismo francês defensor do direito divino dos reis.
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Discussões sobre Licenciatura em História

há 8 meses

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há 8 meses

Para analisar a formação das monarquias nacionais europeias no século XVI, é importante considerar os fatores econômicos, políticos e sociais que estavam em jogo. Vamos analisar as alternativas: a) A demanda de protecionismo por parte da burguesia mercantil emergente e a circulação de um ideário político absolutista. - Esta opção faz sentido, pois a burguesia mercantil buscava proteção para seus interesses econômicos, e o absolutismo estava se consolidando como uma forma de governo. b) A afirmação político-econômica da aristocracia feudal e a sustentação ideológica liberal para a centralização do Estado. - Esta opção é contraditória, pois a aristocracia feudal não estava buscando a centralização do Estado, mas sim manter seus privilégios. c) As navegações e conquistas ultramarinas e o desejo de implantação de uma economia mundial de livre mercado. - Embora as navegações tenham sido importantes, a ideia de uma economia mundial de livre mercado não se encaixa bem no contexto do século XVI. d) O crescimento do contingente de mão de obra camponesa e a presença da concepção burguesa de ditadura do proletariado. - Esta opção é anacrônica, pois a concepção de "ditadura do proletariado" é um conceito do século XX, não do XVI. e) O surgimento de uma vanguarda cultural religiosa e a forte influência do ceticismo francês defensor do direito divino dos reis. - Embora o direito divino dos reis tenha sido uma ideia importante, a vanguarda cultural religiosa não é um fator central na formação das monarquias nacionais. Diante dessa análise, a alternativa que melhor se encaixa na formação das monarquias nacionais europeias no século XVI é: a) a demanda de protecionismo por parte da burguesia mercantil emergente e a circulação de um ideário político absolutista.

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1. (FGV) O mercantilismo correspondeu a:
a) um conjunto de práticas e ideias econômicas baseadas em princípios protecionistas.
b) uma teoria econômica defensora das livres práticas comerciais entre os diversos países.
c) um movimento do século XVII que defendia a mercantilização dos escravos africanos.
d) uma doutrina econômica defensora da não intervenção do Estado na economia.
e) uma política econômica, especificamente ibérica, de defesa de seus interesses coloniais.

2. (UFV) Mercantilismo é um termo que foi criado pelos economistas alemães da segunda metade do século XIX para denominar o conjunto de práticas econômicas dos Estados europeus nos séculos XVI e XVII. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO indica uma característica do mercantilismo.
a) Busca de uma balança comercial favorável, ou seja, a superação contábil das importações pelas exportações.
b) Intervencionismo do Estado nas práticas econômicas, através de políticas monopolistas e fiscais rígidas.
c) Crença em que a acumulação de metais preciosos era a principal forma de enriquecimento dos Estados.
d) Aplicação de capitais excedentes em outros países para aumentar a oferta de matérias-primas necessárias à industrialização.
e) Exploração de domínios localizados em outros continentes, com o objetivo de complementar a economia metropolitana.

3. A prática econômica do mercantilismo desenvolveu-se de formas particulares em várias regiões da Europa. O mercantilismo holandês caracterizava-se por:
a) não ter interesses em matérias-primas de outros continentes.
b) não ter tentado colonizar outros continentes.
c) ser uma mescla de atividades comerciais, financeiras e industriais.
d) ter uma importância não muito significativa do ponto de vista financeiro, já que não havia bancos na Holanda.
e) ter muita importância para a Espanha, já a Holanda foi uma grande parceira comercial dos espanhóis nessa época.

4. No contexto do mercantilismo, o que significava o Exclusivo Colonial?
a) significava a determinação de que a metrópole não poderia intervir naquilo que era produzido na Colônia.
b) significava que as práticas comerciais só poderiam ser efetivamente exercidas nos domínios das Colônias.
c) significava que as práticas de exploração de matérias-primas não poderiam exceder os limites de uma pequena quantidade por semana.
d) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia atender ao consumo de quem nela vivia.
e) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia ser explorado pela metrópole que sobre ela tinha domínio.

5. De que forma o Brasil foi atingido pelo Mercantilismo?
a) Através do Pacto Colonial, o Brasil só podia comprar e vender mercadorias para Portugal.
b) O Brasil aumentou as exportações de mercadorias para todos os países da Europa.
c) Os comerciantes brasileiros passaram a poder comprar mercadorias de outros países com grande facilidade.
d) Os comerciantes brasileiros ficaram totalmente livres dos impostos cobrados por Portugal.
e) Comercializando pau-brasil.

6. Durante o período conhecido pela denominação de grandes navegações, os países do continente europeu saíram em busca de ouro e outras riquezas para fazer valer a balança comercial. Nesse sentido, Para dividir o mundo entre si, as duas potências econômicas do Século XVI, Portugal e Espanha, legitimaram sua hegemonia através:
a) da carta de Pero Vaz Caminha, o primeiro relato escrito da conquista das terras brasileiras.
b) do tratado de Tordesilhas
c) da ordem dada ao rei de Portugal que permitia a descoberta de novas terras.
d) da Carta Floral
e) da linha imaginária que dividia a América em duas terras.

7. As práticas de intervenção estatal na economia durante a Idade Moderna ficaram conhecidas como mercantilismo, caracterizado:
a) Pela limitação das atividades das companhias privadas, dados os privilégios concedidos às empresas estatais.
b) Pela preocupação com o enriquecimento da burguesia em detrimento da nobreza feudal, garantindo a aliança de burgueses de vários.
c) Pelo monopólio metropolitano entre as colônias da América, que passou a estimular as disputas entre as empresas burguesas dos mercados.
d) Pelas teorias metalistas, responsáveis por práticas protecionistas, que promoveram grande rivalidade entre as nações europeias.
e) Pelo controle exclusivo extenso, ou seja, metropolitano e, ao mesmo tempo, pela livre concorrência interna.

8. O “Bulionismo” ou entesouramento caracterizava a prática mercantilista do início dos tempos modernos. Tal prática pode ser entendida como:
a) A exclusividade econômica garantida pelas metrópoles no comércio colonial.
b) A disposição dos europeus em defender seus interesses econômicos por meio de sucessivos tratados.
c) A intenção das nações ibéricas no sentido de liderar uma unificação econômica europeia.
d) A preocupação dos portugueses e espanhóis em garantir o desenvolvimento da economia de suas colônias.
e) A disposição de procurar e acumular metais preciosos.

9. Sistema caracterizado pela intervenção do Estado na economia, balança comercial favorável, protecionismo, monopólios, entre outros elementos, são características do (a):
a) Livre-cambismo.
b) Capitalismo financeiro.
c) Capitalismo monopolista.
d) Capitalismo comercial ou mercantilismo.
e) Comunitarismo estatal.

10. O soberano não proprietário de seus súditos. Deve respeitar sua liberdade e seus bens em conformidade com a lei divina e com a lei natural. Deve governar de acordo com os costumes, verdadeira constituição consuetudinária (…) O príncipe apresenta-se como árbitro supremo entre as ordens e os corpos. Deve impor as suas vontades aos mais poderosos de seus súditos. Consegue-o na medida em que esses necessitam dessa arbitragem. (André Corvisier. História Moderna) Esta é uma das caracterizações possíveis:
a) Dos governos coloniais da América.
b) Das relações entre fiéis e as Igrejas Protestantes.
c) Do Império Carolíngio.
d) Dos califados islâmicos.
e) Das monarquias absolutistas.

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