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Na vida intrauterina, o intestino é um ambiente livre de germes. Basta virmos ao mundo, no entanto, para que ele seja povoado por um número de bactérias maior que o de células existentes no corpo inteiro. Os microrganismos que vivem no trato gastrointestinal estabelecem relações comunitárias que interferem nas múltiplas funções fisiológicas. Diversas publicações levantaram a hipótese de que esse microbioma intestinal estaria relacionado com o da obesidade. Vanessa Ridaura e colaboradores da Universidade de Washington acabam de demonstrar que o microbioma de pessoas obesas ou magras é capaz de induzir obesidade ou magreza em ratos, e que bactérias intestinais de doadores magros podem invadir, colonizar o intestino e emagrecer ratos obesos, alimentados com uma dieta favorável. No estudo foram escolhidos quatro pares de irmãs gêmeas discordantes, nos quais uma era magra (Mg) e a outra obesa(ob). Amostras de fezes de cada participante foram transplantadas para o intestino de ratos criados em ambiente livre de germes. A interação com a dieta foi clara: bactérias intestinais dos ratos (Mg) só colonizaram adequadamente e emagreceram os ratos (ob), quando estes foram alimentados com dietas ricas em fibras e pobres em gordura.
Analisando o texto, verifica-se que se trata de um tipo de relação ecológica denominada de:
A ) Amensalismo.
B ) Protocooperação.
C ) Parasitismo.
D ) Comensalismo.
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Questões Para o Saber

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar as alternativas com base no texto apresentado e nas definições das relações ecológicas: A) Amensalismo - É uma relação em que uma espécie é prejudicada e a outra não é afetada. Não se aplica ao caso, pois as bactérias do microbioma estão beneficiando os ratos. B) Protocooperação - É uma relação benéfica para ambas as partes, mas não é obrigatória para a sobrevivência. No caso, as bactérias do microbioma magro ajudam os ratos obesos a emagrecer, o que sugere uma relação benéfica. C) Parasitismo - É uma relação em que uma espécie se beneficia às custas da outra, causando-lhe prejuízo. Não se aplica, pois as bactérias do microbioma magro não estão prejudicando os ratos obesos. D) Comensalismo - É uma relação em que uma espécie se beneficia e a outra não é afetada. Não se aplica, pois as bactérias estão beneficiando os ratos obesos. Diante da análise, a relação ecológica que melhor se encaixa no contexto do texto é a B) Protocooperação, pois as bactérias do microbioma magro ajudam os ratos obesos a emagrecer, beneficiando ambos.

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