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Numa sociedade predominantemente grafocêntrica, onde o código escrito ocupa posição privilegiada, um problema a ser enfrentado é o não acesso igualitário ao domínio da leitura e da escrita.
Assim, de acordo com a maturação das estratégias do EJA como um processo de cidadania podemos afirmar que o EJA tem uma função:
Social, que possibilita a inserção das pessoas a quem foram negados os direitos elementares de acesso à educação básica.
Econômica, para permitir uma melhoria da qualidade de vida e buscar empregos melhores.
Equalizadora, dado o seu papel de transformar os educandos dessa modalidade em sujeitos que possam retornar ao ensino regular em condições de igualdade de aprendizagem com os demais sujeitos.
Reparadora, pela qual reconhece a dívida social histórica e se posiciona como mecanismo não só de entrada dos sujeitos no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado (o direito a uma escola de qualidade), mas também como reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano.
Qualificadora, pela qual possibilita ao sujeito o aprendizado e a apropriação do código escrito: ferramenta que o qualifica como trabalhador produtivo e inserido na sociedade.
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Questões para o Sucesso

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

O EJA (Educação de Jovens e Adultos) desempenha várias funções importantes na sociedade, especialmente em um contexto grafocêntrico. Aqui estão as principais funções que você mencionou: 1. Social: O EJA promove a inclusão de pessoas que não tiveram acesso à educação básica, garantindo que possam exercer sua cidadania. 2. Econômica: Ao oferecer educação, o EJA contribui para a melhoria da qualidade de vida e a busca por melhores oportunidades de emprego. 3. Equalizadora: O EJA busca transformar os educandos em sujeitos que possam retornar ao ensino regular, garantindo igualdade de condições de aprendizagem. 4. Reparadora: Reconhece a dívida social histórica e atua como um mecanismo para restaurar o direito à educação de qualidade, promovendo a igualdade entre todos os indivíduos. 5. Qualificadora: Proporciona o aprendizado do código escrito, essencial para que os indivíduos se tornem trabalhadores produtivos e participem ativamente da sociedade. Essas funções mostram como o EJA é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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Ao pensarmos na ausência da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na BNCC, avalie as asserções abaixo e identifique as possíveis relações entre elas.
I - Essa exclusão não representa uma análise crítica dos fatores históricos que excluem milhares de jovens do ensino regular. porque II - Ao ignorar a EJA e seus processos de construção de uma educação popular, reforçamos o silenciamento das identidades e suas múltiplas relações com a educação. A número II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, a número I não possui relação com a número II.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, a número II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II não são proposições verdadeiras, a número II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, a número II é uma justificativa correta da I.

No Parecer 11/2000, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, lê-se que: "Não se pode considerar a EJA e o novo conceito que a orienta apenas como um processo inicial de alfabetização."
Com base nessa afirmação, é correto afirmar:
A EJA não se resume à alfabetização, mas se apresenta como modalidade que atravessa toda a educação básica.
A EJA deve priorizar os sujeitos excluídos da escola para serem alfabetizados e se prepararem para a inserção no mercado de trabalho.
A função do EJA é preparar para que os adultos estejam aptos para retornar ao ensino regular.
O novo conceito da EJA em vigor na educação brasileira a considera como modalidade voltada apenas à alfabetização de jovens e adultos, para que cada um, após alfabetizado, possa se inserir em curso de capacitação de mão de obra.
A alfabetização de jovens e adultos não é tarefa da escola, e sim de projetos que possibilitem a essas pessoas se matricularem no ensino fundamental e trilharem seu percurso formativo escolar.

Paulo Freire (1986), ao destacar a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, para que a teoria não se transforme apenas em discurso, fala da esperança e do otimismo necessários para mudanças e da necessidade de nunca se acomodar.
Nessa perspectiva, assinale a seguir a alternativa CORRETA.
Ensinar exige a desmistificação das palavras pelo exemplo.
Ensinar exige transferência de conhecimentos.
Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural.
Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação.
Ensinar exige lidar com as condições econômicas e preparar o proletariado para a revolução.

A categoria teórica "autonomia", outrora estudada por Paulo Freire, pode ser compreendida como um de seus pilares.
A definição de Freire para Autonomia na educação se expressa melhor na afirmativa:
Autonomia é um processo de assunção política de si mesmo, em permanente construção, tendo em vista as relações sociais na escola.
A autonomia diz respeito à singularidade dos sujeitos, independente de determinadas relações sociais na família ou na escola.
Autonomia é um processo de liberdade intelectual, calcado no exercício do livre pensamento e na problematização da realidade.
A autonomia exprime-se como produto da relação e é liberdade de experiência e de expressão dentro de um sistema de relações sociais.
Autonomia consiste no exercício do autocontrole em relação aos impulsos decorrentes das pulsões interiores em jogo na educação.

No Brasil, em termos educacionais, há uma determinação legal, que cria projetos de educação para Jovens e Adultos - focados na alfabetização - durante o período da Ditadura Civil Militar.
O nome desse projeto é:
Fundação EDUCAR
Movimento Nacional pela Alfabetização
Programa Nacional de Alfabetização
PROEJA
MOBRAL

As duas afirmativas anteriores têm relação estreita com uma das concepções fundamentais para o desenvolvimento do currículo da EJA, que é a visão:
Autônoma.
Interdisciplinar.
Interativa.
Experimental.
Cidadã.

O educando da EJA (Educação de Jovens e Adultos), ao chegar à escola, tem noções numéricas adquiridas de suas vivências cotidianas.
Conciderando essa familiaridade com a matemática, metodologicamente, é fundamental que os professores da EJA avancem nesse processo de aprendizagem dos alunos de que forma?
Utilizando o maior número possível de exercícios, para que haja uma boa fixação dos conteúdos.
Construindo os conceitos matemáticos a partir da vivência deles, para facilitar a compreensão dos seus registros.
Estimulando o raciocínio lógico a partir de atividades de sudoku e outros desafios de fácil acesso.
Apresentando situações-problema, para que os alunos resolvam de maneira individualizada.
Incentivando a leitura e a discussão sobre gráficos e tabelas que são publicados nos jornais.

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