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Ao ensinar um certo conteúdo de matemática, em geral, perguntamos: o quê? Como? O que devo ensinar? Como ensiná-lo? Mas a pergunta, hoje, deveria ser: por quê? Quais as razões de ensiná-lo? Por que está presente no currículo escolar? Por que ele foi escolhido e não outro? Considerando as mudanças sociais aceleradas e o novo contexto em que vivemos – um mundo globalizado, na era da informação e da tecnologia – e considerando objetivos para melhoria da qualidade da educação e do compromisso social para com aluno, poderíamos questionar e mesmo afastar alguns conteúdos do currículo e incluir outros. Assim, há quatro propostas de conteúdos ausentes do currículo usual, podendo ser trabalhados tanto no nível fundamental, como no médio, que são : Grafos; Transformações geométricas; Vetores; Matemática Financeira.
Relacione corretamente a primeira coluna com a segunda:
a. Grafos
b. Transformações geométricas
c. Vetores
d. Matemática financeira
I. ( ) É um diagrama composto por vértices interligados por arestas, que traduz informações sobre alguma situação real. Este conceito se oferece como um mundo novo para as aplicações de conteúdos da matemática escolar tradicional, tais como Matrizes, Combinatória e Geometria, criando pontes num currículo que se caracteriza como fragmentado.
II. ( ) É um conjunto de ferramentas que auxiliam na compreensão do mundo, de extrema relevância, mas que apenas recentemente vem sendo incluído nos currículos escolares e nos livros didáticos. Auxilia a estabelecer relações internas entre conteúdos de Matemática, a resolução de problemas na área, e mesmo a dedução do formulário básico formam um interessante campo de contextualização para os conceitos mais simples de progressão aritmética e geométrica.
III. ( ) É desenvolvido nas aulas de Física, especificamente para se tratar de conceitos físicos. Auxilia a estabelecer relações internas entre conteúdos de Matemática, quando associamos as operações com números complexos/vetores com transformações geométricas, utilizando, hoje, o recurso dos softwares de Geometria Dinâmica, que facilitam imensamente a visualização da dinâmica das transformações.
IV. ( ) Têm o mérito de vincular a matemática com o mundo em que vivemos, um mundo em constante movimento. São também muito visíveis, quando ensinadas com o auxílio dos softwares educativos e da Geometria Dinâmica, que favorecem sua visualização. Além disso, tecem pontes no interior do currículo escolar, unindo geometria, funções e matrizes: nada mais é do que uma função cujo domínio e contradomínio são o plano ou o espaço.
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Matematicamente

há 7 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar cada item e relacioná-los corretamente: a. Grafos I. ( ) É um diagrama composto por vértices interligados por arestas, que traduz informações sobre alguma situação real. Este conceito se oferece como um mundo novo para as aplicações de conteúdos da matemática escolar tradicional, tais como Matrizes, Combinatória e Geometria, criando pontes num currículo que se caracteriza como fragmentado. Correto para Grafos. b. Transformações geométricas IV. ( ) Têm o mérito de vincular a matemática com o mundo em que vivemos, um mundo em constante movimento. São também muito visíveis, quando ensinadas com o auxílio dos softwares educativos e da Geometria Dinâmica, que favorecem sua visualização. Além disso, tecem pontes no interior do currículo escolar, unindo geometria, funções e matrizes: nada mais é do que uma função cujo domínio e contradomínio são o plano ou o espaço. Correto para Transformações geométricas. c. Vetores III. ( ) É desenvolvido nas aulas de Física, especificamente para se tratar de conceitos físicos. Auxilia a estabelecer relações internas entre conteúdos de Matemática, quando associamos as operações com números complexos/vetores com transformações geométricas, utilizando, hoje, o recurso dos softwares de Geometria Dinâmica, que facilitam imensamente a visualização da dinâmica das transformações. Correto para Vetores. d. Matemática financeira II. ( ) É um conjunto de ferramentas que auxiliam na compreensão do mundo, de extrema relevância, mas que apenas recentemente vem sendo incluído nos currículos escolares e nos livros didáticos. Auxilia a estabelecer relações internas entre conteúdos de Matemática, a resolução de problemas na área, e mesmo a dedução do formulário básico formam um interessante campo de contextualização para os conceitos mais simples de progressão aritmética e geométrica. Correto para Matemática Financeira. Agora, relacionando tudo: - I - a (Grafos) - II - d (Matemática Financeira) - III - c (Vetores) - IV - b (Transformações geométricas) Portanto, a relação correta é: - a - I - b - IV - c - III - d - II Se você precisar de uma alternativa específica, a correta seria: a) I - a, II - d, III - c, IV - b.

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( ) Na Geometria Euclidiana, as homotetias formam um grupo de transformações congruentes que se caracterizam por manter inalteradas as propriedades das configurações de pontos do plano. São também chamadas de movimentos rígidos, pois preservam linhas retas, retas paralelas, ângulos entre retas e congruências entre segmentos. Ou seja, um quadrado sujeito a uma homotetias continua quadrado, com as mesmas medidas, embora ocupe outra posição no plano. Homotetias são as rotações, as reflexões e as translações de objetos do plano. As isometrias preservam a semelhança entre as figuras, mas não a congruência, por isso não são consideradas homotetias. Um quadrado sujeito a uma isometria pode tornar-se maior ou menor, mas ainda é um quadrado.
( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Médio (BRASIL, 1999) enfatizam a necessidade da compreensão da Matemática e de seus temas, para a formação de um cidadão capaz de tomar decisões em sua vida profissional e pessoal, especialmente nas relações de consumo. Nesta ótica, a Matemática no Ensino Médio deve ir além de seu valor formativo – que inclui o desenvolvimento do pensamento e do raciocínio dedutivo – para mostrar-se, também, com valor instrumental – uma ferramenta que serve para a vida cotidiana.
( ) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior (BRASIL, 2002) incluem especial valorização para a prática, definida como lugar, foco e fonte de pesquisa. O documento enfatiza a necessidade de se associar o preparo do professor ao aprimoramento das práticas investigativas, considerando que o conhecimento de processos de investigação vai possibilitar o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, que devem ser desenvolvidas com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas.
( ) Em Matemática, ao longo dos últimos anos, aos poucos, as coleções didáticas se preocuparam mais e mais com a diversidade dos tipos étnicos brasileiros e deixaram de considerar somente a família tradicional, em que o pai é o provedor dos recursos, a mãe se ocupa da casa e da educação dos filhos e os avós figuram como personagens benévolas, sempre a brincar com as crianças. Faz-se igualmente mais e mais presente a consideração das contribuições das etnias indígenas e dos descendentes de africanos para a formação da sociedade brasileira. O mesmo pode ser dito em relação à valorização do papel da mulher em nossa sociedade.

A importância da contextualização para o ensino e aprendizagem da Matemática está mais do que evidente. No entanto, contextualizar o conhecimento, nem sempre é tarefa fácil. A própria didatização do contexto o transforma, naturalmente, em um contexto artificial.
Marque V (verdadeiro) e F (falso) nas afirmativas abaixo:
( ) Ao trabalharmos com contextualizações devemos procurar sempre trazer situações em que os valores numéricos envolvidos tenham a ver com a realidade. Muitas vezes, quando a criança utiliza o senso crítico ela é considerada indisciplinada; o descuido em fazer corresponder os valores reais do contexto e os valores tomados no problema leva o aluno a não buscar utilizar o senso crítico da realidade para dar sentido à resposta de problemas da matemática escolar. Principalmente, em situações em que a resposta e a realidade são incompatíveis.
( ) Todo contexto que oferece um modelo para um conceito, procedimento ou algoritmo matemático tem seus limites de validade. Um exemplo recorrente em algumas coleções é o de se introduzir o conceito de retas paralelas, um dos mais básicos da geometria, com base na ideia de “ruas paralelas” em uma cidade. É necessário que se discutam os limites dessa correspondência e a diferença entre o significado matemático do termo “paralela” e o seu significado no contexto do cotidiano. Deve se introduzir, primeiramente, o conceito de segmentos paralelos, para, em seguida, definir retas paralelas, e definir que segmentos paralelos são aqueles que não se encontram.
( ) Por vezes, são cometidas impropriedades ao se tentar contextualizar o conceito de sólido geométrico utilizando-se objetos do dia a dia, como caixas, bolas, latas de óleo de cozinha. Em particular, a introdução da nomenclatura “sólidos que rolam” – aqueles que possuem superfícies curvas – e “sólidos que não rolam” – os que só possuem superfícies planas – acarreta problemas, pois tal nomenclatura é artificial e, principalmente, pode levar a noções errôneas. É comum dizer que um dado rola, por exemplo. Além disso, vários objetos, inclusive do mundo infantil, com superfícies curvas não rolam.
( ) A categoria dos “corpos redondos” é tradicional. Já é encontrada em um dos grandes clássicos do ensino da geometria, o tratado Elementos de Geometria, de Legendre, escrito nos últimos anos do século XVIII. Ele engloba na categoria dos “corpos redondos”, a esfera, o cilindro e o cone, no que foi seguido por autores posteriores. “Corpos redondos” é, simplesmente, uma categoria para englobar sólidos importantes, que devem ser estudados, e que são poliedros. pois estão limitados exclusivamente por polígonos planos.

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