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Os primeiros séculos da era cristã são os da constituição dos dogmas cristãos. A tarefa da filosofia desenvolvida pelos padres da Igreja nesta época é a de encontrar justificativas racionais para as verdades reveladas, ou seja, conciliar fé e razão. Santo Agostinho é o principal representante deste período que ficou conhecido como:
A tarefa da filosofia desenvolvida pelos padres da Igreja nesta época é a de encontrar justificativas racionais para as verdades reveladas, ou seja, conciliar fé e razão. Santo Agostinho é o principal representante deste período que ficou conhecido como:
A) patrística.
B) Idade Média.
C) escolástica.
D) fideismo.
E) racionalismo.
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ReflexoesFilosoficas

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Para responder à sua pergunta, vamos analisar as alternativas em relação ao contexto apresentado. A filosofia desenvolvida pelos padres da Igreja, incluindo Santo Agostinho, que buscava conciliar fé e razão, é conhecida como patrística. Esse período é caracterizado pela formação dos dogmas cristãos e pela busca de justificativas racionais para as verdades da fé. Vamos analisar as opções: A) patrística - Correta, pois refere-se ao período em que os pais da Igreja, como Santo Agostinho, desenvolveram a filosofia para conciliar fé e razão. B) Idade Média - Embora Santo Agostinho tenha influenciado a Idade Média, o termo é mais amplo e não se refere especificamente ao trabalho dos pais da Igreja. C) escolástica - Refere-se a um período posterior, que se concentra na filosofia e teologia medieval, mas não é o termo específico para o trabalho de Santo Agostinho. D) fideismo - Refere-se à crença que prioriza a fé sobre a razão, o que não se alinha com a tarefa de conciliar fé e razão. E) racionalismo - Refere-se a uma corrente filosófica que prioriza a razão, mas não é o termo que descreve o trabalho dos pais da Igreja. Portanto, a alternativa correta é: A) patrística.

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A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão). Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças.
A) Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma do corpo.
B) Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto para Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos.
C) Para Santo Agostinho, não existe conhecimento verdade, tudo é apenas uma ilusão, sendo assim, difere-se de Platão que afirma existir o conhecimento verdadeiro no mundo físico.
D) Para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as Ideias que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um.
E) Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser humano.

Texto I (…) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos âmbitos da atividade humana, graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé. Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos da igreja católica sobre as relações entre fé e razão,1998 Texto II As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã. Tomás de Aquino.
Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que:
A) A Igreja medieval valorizava a razão mais do que a encíclica de João Paulo II.
B) O pensamento teológico teve sua importância na Idade Média, mas, em nossos dias, não tem relação com o pensamento filosófico.
C) A encíclica papal está em contradição com o pensamento de São Tomás de Aquino, refletindo a diferença de épocas.
D) Tanto a encíclica papal como a frase de São Tomás de Aquino, procuram conciliar o pensamento relacionado ao dualismo fé e razão.
E) A encíclica papal procura complementar São Tomás de Aquino, pois este colocava a razão natural acima da fé.

E, certamente, uma grande coisa é o homem, pois feito à imagem e semelhança de Deus! Não é grande coisa enquanto encarnado num corpo mortal, mas sim enquanto é superior aos animais pela excelência da alma racional. Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) formula sua teoria do conhecimento a partir da máxima “creio tudo o que entendo, mas nem tudo que creio conheço”. A posição do autor não impede que cada um busque a sabedoria com suas próprias forças; o que ainda não é conhecido pode ser revelado mediante a consulta da verdade interior. Neste sentido, sua concepção do homem está estreitamente ligada a sua noção de conhecimento.
Em acordo com Agostinho, pode-se concluir que
A) é incorreto afirmar que a verdade interior que soa no íntimo das pessoas seja o Cristo; e o arbítrio humano é consultado sobre o que não se conhece.
B) a verdade interior só pode ser percebida pelo homem interior, que é iluminado pela luz desta verdade interior, que pode ser contemplada por cada um.
C) a verdade interior está à disposição de cada um e encontra-se armazenada na memória, de modo que o uso da memória dispensa a contemplação da luz interior.
D) a verdade interior só pode ser conhecida pelos homens através do estudo e consideração da natureza e das ciências.
E) as coisas que ainda não conhecemos só podem ser percebidas pelos sentidos do corpo e podem ser comunicadas facilmente por intermédio das palavras.

Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flaubert esta frase: "Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia?
A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo pressuposto é:
A) o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual medieval, que considera Deus o centro do Universo.
B) o panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da substância divina.
C) o antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença no caráter divino da natureza humana.
D) o positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas.
E) a escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia clássica e da assimilação do paganismo.

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