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Qual a relação entre boa fé objetiva e contrato com pessoa a declarar

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Alessandra Caroline

A boa fé objetiva como limitadora de direitos incide, por exemplo, quando uma das partes cumpre quase integralmente sua pretação, deixando de realizar apenas pequena parte do avençado, que se mostra insignificante em relação a todo o conteúdo do contrato. Em casos como tais, a outra parte não poderá rescindir o contrao ou opor exeção de contrato não cumprido, eis que houve o que se convencionou chamar de ‘adimplemento substancial do contrato.

 

Pelo princípio tradicional da relatividade dos efeitos do contrato, entende-se que “seus efeitos se produzem exclusivamente entre as partes, não aproveitando nem prejudicando terceiros.”

Somente em regime de exceção poderia se atingir bens de terceiros, criando direitos e impondo deveres a eles, como, por exemplo, as estipulações em favor de terceiro, a promessa de fato de terceiro e o contrato com pessoa a declarar. O contrato, como tido antes, é res inter alios acta tertio nec nocet nec prodest.

Todavia, com a funcionalização do contrato, o princípio da relatividade foi flexibilizado em função de outros interesses, não necessariamente limitados às partes contratantes.

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