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Não aparecendo herdeiro dentro de um ano, a contar da publicação do primeiro edital:
(a)- O juiz profere decisão, declarando a herança vacante. (ART. 1820 CC)
(b)- Transitada em julgado a sentença que declarou a vacância, o cônjuge, os herdeiros e os credores só poderão reclamar o seu direito por ação direta. (ART. 1158 CPC)
(c)- A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem. (ART. 1822, 1ª PARTE, CC)
(d)- Todas as alternativas estão corretas.
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Questões Para a Compreensão

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que diz a legislação: (a) O juiz profere decisão, declarando a herança vacante. (ART. 1820 CC) - Correto. O artigo 1820 do Código Civil realmente menciona que, se não aparecer herdeiro dentro do prazo, a herança é declarada vacante. (b) Transitada em julgado a sentença que declarou a vacância, o cônjuge, os herdeiros e os credores só poderão reclamar o seu direito por ação direta. (ART. 1158 CPC) - Correto. O artigo 1158 do Código de Processo Civil trata da forma como os interessados podem reivindicar seus direitos após a declaração de vacância. (c) A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem. (ART. 1822, 1ª PARTE, CC) - Correto. O artigo 1822 do Código Civil afirma que a vacância não prejudica os herdeiros que se habilitarem legalmente. (d) Todas as alternativas estão corretas. - Como todas as alternativas anteriores estão corretas, esta também é verdadeira. Portanto, a resposta correta é: d) Todas as alternativas estão corretas.

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João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. Camila e Roberto, no entanto, em virtude do grande sofrimento vivido pela morte de João, acabaram por não tomar as medidas necessárias ao processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, pergunta-se: é possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados por João?
Em virtude da incidência do art. 1.784 CC, a posse e propriedade dos bens deixados por João são transferidos aos seus herdeiros e eventuais legatários no momento da abertura da sucessão, que é o momento da morte. Desta forma, a propriedade foi transferida a Camila e Roberto na data da morte de João, por força do princípio do direito de 'saisine'.

Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando, como únicos herdeiros, seus três filhos, Marcelo, Gabriela e Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de R$300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido 6 meses depois da morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$250.000,00. Preocupado com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai. Explique sua resposta.
A abertura da sucessão ocorreu em 30/10/2012 com a morte de Ricardo. Marcelo não é obrigado a pagar toda a dívida uma vez que ninguém pode responder 'ultra vires hereditatis', ou seja, que ninguém pode responder por encargos superiores às forças da herança (art. 1.792, CC). Assim, Marcelo só é obrigado a responder pelo equivalente a R$100.000,00, montante da herança de seu pai, por ele recebido.

Um cidadão falece, sem deixar cônjuge ou companheira, deixando testamento e três (03) filhos (A, B e C). O cidadão orientado de que poderia dispor de 50% do seu patrimônio como bem quisesse, assim dispôs em seu testamento: Deixo os 50% do meu patrimônio disponível para meu filho 'A' e os outros 50% para ser partilhado entre os TRÊS. Do acima narrado o filho 'A' irá ficar com aproximadamente 66,66% do total do patrimônio.
É possível dispor da parte 'disponível' da forma que desejar, mesmo privilegiando um filho em detrimento de outro(s)? Poderia ele deixar os 50% disponível para um TERCEIRO (estranho a relação) em detrimento dos filhos? Qual a fundamentação?
A principal regra a ser respeitada ao se utilizar do testamento é que havendo herdeiros necessários (descendentes, ascendentes ou cônjuge) do instituidor, o mesmo somente poderá dispor sobre metade de seus bens, pois o restante passa a ser protegido pelo instituto conhecido como Legítima (parte dos herdeiros que o testador não pode lhes tirar, em regra).
O restante é conhecido como parte disponível, sendo que com essa parte o testador pode fazer absolutamente o que quiser, doar a igrejas, empresas, familiares, pessoas desconhecidas ou até mesmo para um filho ou um neto que segundo seu entendimento mereça mais que os outros.

Suponha-se a seguinte situação. 'A' é casado com 'B' pelo regime da comunhão parcial de bens. 'A' possui um filho - 'C' - que não é filho de 'B'. Ocorre que a relação entre 'B' e 'C' é conflituosa. Deste modo, 'C', com o intuito de beneficiar-se em detrimento de 'B', faz uma doação em nome exclusivo de 'A' – de preferência enquanto este estiver moribundo ou em idade bastante avançada, para garantir que faleça sem desfazer-se do bem doado.
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles.

Ana e Luiz estavam casados há oito anos e não haviam filhos. Tentaram diversos métodos e optaram pela inseminação artificial. Com todo o procedimento pronto, Luiz sofreu um acidente de carro e veio a falecer. Ana resolveu que continuaria o procedimento de inseminação artificial utilizando os embriões excedentários.
De acordo com o Art. 1.798, o filho decorrente dessa inseminação artificial post mortem será herdeiro legítimo dos bens de Luiz?
Há um conflito em relação à inseminação artificial post mortem. De acordo com o artigo 1.597, IV do Código Civil, seria permitida a inseminação artificial, utilizando embriões excedentários, a inseminação artificial, mesmo após a morte do marido.
Porém, em conformidade com o artigo 1.798 do Código Civil, como este filho não estava concebido no momento da abertura da sucessão não estaria legitimado a suceder legitimamente seu pai.

Caso Concreto 1: Reginaldo morreu em 20/09/2009 deixando como único herdeiro seu filho Marcelo.
Marcelo é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai? Explique sua resposta.

Renato tem duas filhas e em 06 de outubro de 2010 realiza testamento deixando a totalidade de seus bens da parte disponível para eventuais filhos que suas filhas tiverem.
Considerando-se a ordem de vocação hereditária é possível instituir herdeiro a prole eventual? Explique.

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Maria é obrigada a aceitar a herança? Explique sua resposta.

Maria aceitou a herança, mas antes de finalizado o inventário, está arrependida.
Maria pode revogar a aceitação? Explique sua resposta.

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