Ed
há 8 meses
Neste caso, temos um recém-nascido (RN) com um histórico de mãe com VDRL positivo e um título de VDRL do RN que é maior que o da mãe, mas o RN está assintomático e sem alterações observáveis. A conduta recomendada para recém-nascidos com exposição à sífilis, mas que estão assintomáticos, é acompanhar os títulos de VDRL até os seis meses de idade. Se os títulos aumentarem, aí sim se deve iniciar o tratamento. Analisando as alternativas: A) Acompanhar os títulos de VDRL até os seis meses de idade e, caso aumente, iniciar tratamento com penicilina G cristalina 50000 UI/Kg/dose, intravenosa, por 10 dias. - Esta é a conduta correta, pois envolve o acompanhamento e a intervenção apenas se necessário. B) Realizar penicilina G benzatina 600000 UI, dose única e realizar seguimento ambulatorial até os dois anos de idade. - Não é a conduta adequada, pois o RN está assintomático. C) Iniciar tratamento com penicilina G cristalina, 50000 UI/kg/dose a cada 12 horas, nos primeiros 7 dias e a cada 8 horas a partir do sétimo dia até completar 10 dias de terapêutica. - Também não é necessário, já que o RN está assintomático. D) Solicitar FTA-Abs e tratar, caso seja positivo, com penicilina G cristalina 50000 UI/Kg/dose a cada 12 horas por 14 dias. - Não é a conduta inicial, pois o RN não apresenta sintomas. Portanto, a alternativa correta é: A acompanhar os títulos de VDRL até os seis meses de idade e, caso aumente, iniciar tratamento com penicilina G cristalina 50000 UI/Kg/dose, intravenosa, por 10 dias.
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