Aos deficientes visuais, creio que, de acordo com o Código Civil Brasileiro Art. 3°, III, "os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade." Seguindo o raciocínio deste inciso, podemos concluir que, os deficiêntes visuais desde seu nascituro, ou aqueles que por causas distintas perderam a visão, NÃO, são atribuidas causas que lhes façam perder o discernimento, por tal, não se enquadram aos absolutamente incapazes, tão pouco, aos relativamente incapazes, tornando-os Capazes Plenos. Contudo, por razões óbvias, ele sofre algumas limitações no âmbito jurídico, pois, para elaborar testamento, somente pode fazer através do testamento público.
A capacidade é a medida da personalidade, enquanto esta é a aptidão para ser sujeito de direito. O Código Civil de 2002 estabeleceu, em seu artigo 3º, três hipóteses de incapacidade mas apenas dois critérios para a identificação desta incapacidade: idade e discernimento. Questões como esta levantada pelo coega Vítor de Matos, muito comuns em concursos e provas, devem ser respondidadas a partir de uma refexão sobre estes dois critérios: a deficiência visual impacta sobre a capacidade de discernimento de uma pessoa? Obviamente não. Logo, só restaria o segundo critério: se, in concreto, a pergunta em questão remeter a alquem que tenha 18 anos ou mais, a resposta é positiva. O deficiente visual é plenamente capaz.
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