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A política também nos chega por meio do pensamento filosófico. Em uma sociedade contraditória, opressora e de classes, como é o caso da nossa sociedade, a isonomia como vetor, foi mais bem compreendida no contexto de guerras, e a filosofia nos trouxe esse questionamento no uso da razão e da ética. Na origem do pensamento em filosofia política, é muito usual compreendermos a política na Antiguidade Clássica a partir de dois principais pensadores: Platão (428 a.C.–348 a.C.) e Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.).
Sobre a política e o pensamento de Platão e Aristóteles, atribua "V" para as afirmativas verdadeiras e "F" para as falsas:
( ) O pensamento de Platão faz uma relação direta entre os seres humanos e a vida na pólis. A cidade e os indivíduos têm a mesma estrutura, portanto, uma cidade justa é o resultado do indivíduo justo. Mas o que seria um indivíduo justo para Platão? O "homem" cuja alma racional é mais forte e maior do que outros dois estruturantes humanos: o desejante e o colérico.
( ) Na filosofia de Aristóteles a teoria da política encontra uma interpretação diversa da posição de Platão. A justiça passa por uma determinação que é da política: para determinar o que é justiça, precisamos distinguir dois tipos de bens: os partilháveis e os participáveis.
( ) Enquanto Platão se preocupa com a educação e a formação do dirigente político – o governante filósofo -, Aristóteles se interessa pela qualidade das instituições políticas (assembléias, tribunais, forma da coleta de impostos e tributos, distribuição da riqueza, organização do exército, etc.)
V - V - V. Alternativa assinalada
V - F - V.
V - F - F.
F - F - V.
F - F - F.
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Questões para Estudantes

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Vamos analisar cada uma das afirmações sobre o pensamento de Platão e Aristóteles: ( ) O pensamento de Platão faz uma relação direta entre os seres humanos e a vida na pólis. A cidade e os indivíduos têm a mesma estrutura, portanto, uma cidade justa é o resultado do indivíduo justo. Mas o que seria um indivíduo justo para Platão? O "homem" cuja alma racional é mais forte e maior do que outros dois estruturantes humanos: o desejante e o colérico. É verdadeira (V). Platão realmente acredita que a justiça na cidade reflete a justiça no indivíduo, e a alma do indivíduo deve ser governada pela razão. ( ) Na filosofia de Aristóteles a teoria da política encontra uma interpretação diversa da posição de Platão. A justiça passa por uma determinação que é da política: para determinar o que é justiça, precisamos distinguir dois tipos de bens: os partilháveis e os participáveis. É verdadeira (V). Aristóteles, de fato, apresenta uma visão diferente da política e da justiça, enfatizando a importância da prática política e a distinção entre diferentes tipos de bens. ( ) Enquanto Platão se preocupa com a educação e a formação do dirigente político – o governante filósofo -, Aristóteles se interessa pela qualidade das instituições políticas (assembléias, tribunais, forma da coleta de impostos e tributos, distribuição da riqueza, organização do exército, etc.) É verdadeira (V). Platão foca na formação do governante ideal, enquanto Aristóteles analisa as instituições e a prática política. Portanto, todas as afirmações são verdadeiras. A sequência correta é: V - V - V. Assim, a alternativa correta é: V - V - V. Alternativa assinalada.

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A partir do texto, podemos marcar o uso da palavra e do conceito de "política", como apreço da própria Filosofia. Neste sentido avalie as afirmativas de acordo com o conteúdo e significado de "política":
A partir do texto, podemos marcar o uso da palavra e do conceito de "política", como apreço da própria Filosofia. Neste sentido avalie as afirmativas de acordo com o conteúdo e significado de "política":
I - Cada significado elencado da política traz uma concepção com a realidade moderna, contemporânea e atual. Na atualidade as relações sociais se desencadeiam de maneira acelerada e dando respostas à forma como produzimos e reproduzimos a vida, e a ela empreendemos nossas ações sociais, portanto, políticas.
II - A eliminação da referência à autoridade exterior entre homens iguais e a necessidade de argumentar com todos os demais deu nascimento a novas formas de pensamento, dentre as quais a mais influente historicamente foi a Filosofia, e, nela, a Ética e a Política, tais como as concebemos desde então.
III - Quando se afirma que os gregos e romanos inventaram a política, não se quer dizer que, antes deles, não existia o poder e a autoridade. O que se quer dizer é que inventaram o poder e a autoridade propriamente políticos, ou seja, que substituíram o poder despótico ou patriarcal exercido pelo chefe de família sobre um conjunto de famílias a ele ligadas por laços de dependência econômica e militar e por alianças matrimoniais.
I e II.
I e III.
III.
II e III.
I, II e III. Alternativa assinalada

Raquel Kritsch (2004) vai apontar os elementos do processo de constituição do Estado moderno – entre os quais a noção de soberania – que estão nos séculos finais do medievo e de centralização da política de maneira desigual: Essa nova realidade, que não se configurou ao mesmo tempo nem por um processo único em toda a Europa, apresentou algumas características comuns. Procura-se argumentar que os conflitos entre os vários atores envolvidos nesse processo foram, simultaneamente, de natureza política e jurídica, e que nessa discussão construíram-se os alicerces legais e ideológicos do poder do Estado, ao mesmo tempo em que se determinou sua extensão (Kritsch 2004, p. 103).
Sobre o Estado moderno e sua compreensão histórica, analise as afirmativas:
I - O Estado moderno como o conhecemos surgiu da desintegração do mundo feudal, do feudalismo europeu e dos conflitos presentes naquele continente e que se acirraram a partir do século XVI. Isso não quer dizer que seu surgimento tem data marcada no calendário, e que a intensa troca comercial que se desenvolve a partir da crise do feudalismo naquele continente não tenha modificado o cenário para a formação do Estado moderno, muito pelo contrário. O que ocorreu no continente Europeu naquele período marcou definitivamente a história do mundo.
II - A história do Estado moderno não se desenhou de maneira idêntica em todas as porções da Europa. Para compreender a sua gênese, é preciso adicionar o entendimento do final da Idade Média e da crise do sistema feudal e seus estamentos de maneira complexa, a fim de compreender que em cada porção do território europeu esse feudalismo encontrou funcionamento próprio, o que nos leva ao entendimento da história inglesa em um primeiro momento.
III - A crise do modelo feudal europeu foi também a derrocada de um tipo específico de sociedade que estava baseada na produção agrícola e de subsistência em relações servis. A formação de segmentos sociais capazes de acomodar o poder centralizado nos mais variados países da Europa, apareceu como resultante dos conflitos ao final da Idade Média, que com a formação de um enorme poder centralizado em Estados permitiu a expansão territorial, o domínio, a exploração e o enriquecimento das regiões que se formaram em Estados centralizados.
I e II.
I e III.
III.
II e III.
I, II e III. Alternativa assinalada

Em seu livro mais conhecido, O Príncipe, escrito em 1513 e publicado postumamente em 1533, Nicolau Maquiavel (1469-1527) sistematiza conselhos destinados ao governante, condottiere ou príncipe (todos tidos como sinônimos). Esses conselhos não estão ancorados em um repertório de conduta moral, mas tão somente no que é necessário para a manutenção, a unificação e o fortalecimento do Estado.
Sobre o tema do Estado moderno e a obra de Maquiavel, atribua "V" para as afirmativas verdadeiras e "F" para falsas:
( ) Como diplomata e burocrata, Maquiavel pôde pesquisar a natureza da política e coletar dados e material para a elaboração de seus estudos. Assim, seu olhar não partia de um mundo ideal ou de um Estado ideal, mas do mundo que estava vivenciando, de certa forma, da observação empírica e do estudo da história.
( ) Uma importante ruptura em relação às reflexões políticas anteriores é feira por Maquiavel, que vê na política uma lógica própria, autônoma, e introduz a substituição: do dever ser pelo ser e do idealismo para o realismo político.
( ) Podemos dizer que Maquiavel foi o primeiro a publicizar o entendimento de que as questões relativas à política e ao Estado deveriam estar separadas das questões próprias da religião e da moral, isto porque a política deve estar orientada para a manutenção desse Estado; esse é o fim, a finalidade da política.
F - V - F.
V - F - V.
V - V - V. Alternativa assinalada
F - F - F.
V - V - F.

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