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Diante do contexto de judicialização da política e crescente ativismo judicial, o Supremo Tribunal Federal passou a sofrer críticas acerca de sua legitimidade para atuações expansivas.
Dentre as críticas a seguir, a que NÃO procede é:
O modelo deliberativo do STF apresenta falhas que remetem a possibilidade de que ministros, individualmente, tenham um poder grande de decisão, independentemente do plenário.
O modelo deliberativo apresenta falhas que influenciam diretamente no ônus argumentativo e faz com que seja ausente um efetivo debate e troca de argumentos entre os ministros.
O STF exerce um papel contramajoritário ilegítimo, na medida em que cabe, em realidade, ao Legislativo e ao Executivo, exclusivamente, a proteção e promoção de direitos fundamentais.
A supremocracia, que revela um poder sem precedentes do STF para dar a última palavra sobre decisões tomadas pelos poderes majoritários, leva a problemas de representatividade.
A publicidade dada aos julgamentos no STF contribui para que os ministros não mudem de decisões e restringe a testagem de argumentos, na medida em que uma mudança de posição decorrente do diálogo poderia significar perda de prestígio diante da visibilidade.
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Questões para o Sucesso

há 7 meses

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há 7 meses

A crítica que NÃO procede é: "O STF exerce um papel contramajoritário ilegítimo, na medida em que cabe, em realidade, ao Legislativo e ao Executivo, exclusivamente, a proteção e promoção de direitos fundamentais." Isso porque o papel do STF inclui a proteção dos direitos fundamentais, que é uma função essencial do Judiciário, especialmente em um sistema democrático, onde os direitos podem ser ameaçados por ações do Legislativo ou do Executivo. Portanto, essa afirmação não é correta no contexto das funções do STF.

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A Constituição da República de 1988 ficou conhecida como a 'Constituição cidadã' e é amplamente elogiada no mundo todo por sua forte proteção aos direitos fundamentais.
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
Ao propor que homens e mulheres são iguais, a Constituição não menciona quaisquer outros gêneros - razão pela qual esse dispositivo implica a inconstitucionalidade de leis que promovam o reconhecimento formal de transgêneros como sujeitos de direitos.
Na interpretação da igualdade constitucional entre homens e mulheres, é imperioso considerar a disposição do preâmbulo, que afirma ser a atual Constituição promulgada sob a proteção de Deus, o que torna a Bíblia sagrada um dos livros de doutrina úteis à hermenêutica constitucional.
O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições específicas, até mesmo pelo Judiciário.
A Constituição expressamente estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, o que torna inconstitucionais demandas feministas de adoção de políticas de ação afirmativa em favor das mulheres.
A promoção constitucional da isonomia entre homens e mulheres não implica plena equiparação, considerando que o homem possui o dever legal de proteger a mulher em situações de perigo ou naquelas situações em que se demonstre vulnerável, em razão de mais fraca condição biológica.

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