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AVD - HISTÓRIA DA JUSTIÇA DO BRASIL - NOTA 9

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AVD – HISTÓRIA DA JUSTIÇA DO BRASIL
		1.
		Sobre o órgãos criados por D. João VI um dos mais importantes foi a Casa de Suplicação.  Esse espaço deve ser entendido como: 
	
	
	
	
	 Órgão composto pela Mesa do Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência para dirimir grandes problemas nacionais. 
	
	
	Centro de apelação que valiam-se do papel religioso do imperador. 
	
	
	Uma espécie de tribunal máximo de apelação para decisões nos tribunais regionais. 
	
	
	Local em que se resolviam as disputas de cunho militar. 
	
	
	A organização do Tribunal do Santo Ofício no Brasil, comandado pelo imperador. 
	
	 
	 
		1 ponto
	
		2.
		Um aspecto central da organização do judiciário brasileiro é sua burocratização.  Podemos destacar este aspecto observando: 
	
	
	
	
	A judicialização do governo com a criação de uma junta jurídica para administração após a abdicação de Pedro I. 
	
	
	Criação do Supremo Tribunal de Justiça, que seria composto por juízes dos tribunais superiores e em função de mérito. 
	
	
	Ordenamento de magistrados com definição de uma carreira e igualdade de condições a quem assumisse essa função em todas as províncias. 
	
	
	A necessidade de novos códigos, presentes na Constituição, sendo tal procedimento essencial para a organização da justiça imperial. 
	
	
	Canonização da justiça em estabelecer como preceito fundamental a garantia da moral e dos bons costumes sociais vinculados à moral cristã. 
	
	 
	 
		1 ponto
	
		3.
		Diante do contexto de judicialização da política e crescente ativismo judicial, o Supremo Tribunal Federal passou a sofrer críticas acerca de sua legitimidade para atuações expansivas. Dentre as críticas a seguir, a que NÃO procede é: 
	
	
	
	
	O modelo deliberativo do STF apresenta falhas que remetem a possibilidade de que ministros, individualmente, tenham um poder grande de decisão, independentemente do plenário. 
	
	
	O modelo deliberativo apresenta falhas que influenciam diretamente no ônus argumentativo e faz com que seja ausente um efetivo debate e troca de argumentos entre os ministros.
	
	
	O STF exerce um papel contramajoritário ilegítimo, na medida em que cabe, em realidade, ao Legislativo e ao Executivo, exclusivamente, a proteção e promoção de direitos fundamentais.
	
	
	A supremocracia, que revela um poder sem precedentes do STF para dar a última palavra sobre decisões tomadas pelos poderes majoritários, leva a problemas de representatividade. 
	
	
	A publicidade dada aos julgamentos no STF contribui para que os ministros não mudem de decisões e restringe a testagem de argumentos, na medida em que uma mudança de posição decorrente do diálogo poderia significar perda de prestígio diante da visibilidade.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		4.
		Virgílio Afonso da Silva, ao estudar a prática deliberativa do Supremo Tribunal Federal, tece algumas críticas à atuação judicial por conta de regras e práticas internas do tribunal. Dentre elas, destaca-se todas, EXCETO:
	
	
	
	
	A comunicação através da leitura de votos.
	
	
	Um papel quase irrelevante do relator.
	
	
	A impossibilidade de interromper a sessão plenária. 
	
	
	A publicidade, através das transmissões de julgamento pela TV Justiça.
	
	
	A adoção de estratégias advocatícias pelos ministros.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		5.
		Ao tratar dos temas das fontes do direito ou do controle da constitucionalidade das leis, Hespanha vê o grupo de juristas como participante da luta política, na luta pelo poder de dizer o direito:
 
"A questão da criação do direito (ou da legitimação de normas de comportamento como normas jurídicas) tinha ganho, no século XIX, uma nova centralidade, em virtude do destaque dado a princípios como o de primado do direito ou de Estado de direito." 
HESPANHA, António Manuel. Um poder pouco mais que simbólico: juristas e legisladores em luta pelo poder de dizer o direito. Curitiba: Juruá Editora, 2008. p. 151.
Sobre o processo de consolidação dessa nova configuração do campo jurídico brasileiro no período do século XVIII da colônia, veja as afirmações a seguir. 
I. A consolidação do Estado de direito se dá pelo aprimoramento das estruturas políticas coloniais, seu afastamento das normas religiosas, fruto da secularização do poder, em curso desde os meados do século XVIII.
II. Os juristas acolhem a doutrina de que mais importante é a vontade de quem ordena e não o conselho de quem dispõe da autoridade do saber, reforçando a supremacia da autoridade das maiorias parlamentares e a autoridade do rei.
III. Uma vez que o Estado tinha novas estruturas jurídicas com a mudança para o Rio, sem a perda de prestígio de Salvador, é notório que a política tinha que obedecer aos processos jurídicos. Os campos político e jurídico aparecem largamente sobrepostos, como lugar das lutas simbólicas pela apropriação da competência de constituir direito, como visto na Conjuração Baiana.
Agora assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	I apenas
	
	
	I e II
	
	
	II apenas
	
	
	I e III
	
	
	II e III
	
	 
	 
		1 ponto
	
		6.
		O processo de conquista-colonização europeia na América não só forjou novos espaços de poder e dominação, como também atuou nas fissuras das relações já estabelecidas e reforçou ideias parcialmente desenvolvidas nas relações de poder entre os próprios povos do continente. Pesquisas apontam que ideias dicotômicas, como os povos das "terras altas" dos Andes serem mais desenvolvidos e refinados, e os povos das "terras baixas" na costa leste serem inferiores, "sem fé, sem lei, sem rei", estiveram presentes em alguns dos primeiros relatos europeus, mas também foram parcialmente desenvolvidas no próprio período anterior à chegada dos europeus.
Entre as medidas que jurídico-administrativamente ignoravam a necessidade de debater a presença ameríndia, podemos citar:
I. Ordenações Manoelinas
II. Distribuição de Sesmaria e Capitanias Hereditárias
III. Direito a Livre escravização
Agora assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	I apenas
	
	
	II e III
	
	
	I e II
	
	
	I e III
	
	
	II apenas
	
	 
	 
		1 ponto
	
		7.
		Sobre as formulações da justiça na redemocratização após o Estado Novo, percebemos que: 
I. Não houve mudanças drásticas no âmbito da justiça. 
II. Houve mudanças pontuais no período do retorno de Vargas. 
III. A tentativa de uma estabilização política constituiu um quadro de continuidade das instituições. 
Estão corretas as afirmativas: 
	
	
	
	
	Apenas as afirmativas II e III. 
	
	
	Apenas a afirmativa II. 
	
	
	Apenas a afirmativa III. 
	
	
	Apenas as afirmativas I e III. 
	
	
	Apenas as afirmativas I e II. 
	
	 
	 
		1 ponto
	
		8.
		Sobre mudança significativa promovida pela Constituição de 1934, promulgada no governo de Getúlio Vargas, é correto afirmar que: 
	
	
	
	
	Implantou, no País, o voto censitário.
	
	
	Proibiu o trabalho assalariado para menores de 18 anos. 
	
	
	Estabeleceu que o ensino seria gratuito em todas as escolas para as famílias de baixa renda.
	
	
	Criou o Ministério do Trabalho e a legislação trabalhista.
	
	
	Proibiu a sindicalização de servidores públicos. 
	
	 
	 
		1 ponto
	
		9.
		A Constituição da República de 1988 ficou conhecida como a "Constituição cidadã" e é amplamente elogiada no mundo todo por sua forte proteção aos direitos fundamentais. Esse alto nível da dogmática jurídica brasileira observável no processo constituinte é uma decorrência da superação da mentalidade vivenciada durante a ditadura militar, oriunda do Golpe de 1964, notadamente em relação à posição social da mulher.  
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta: 
	
	
	
	
	Ao propor que homens e mulheres são iguais, a Constituição não menciona quaisquer outros gêneros - razão pela qual esse dispositivo implica a inconstitucionalidade de leis que promovam o reconhecimento formal de transgêneros como sujeitos de direitos. 
	
	
	Na interpretação da igualdade constitucional entre homens e mulheres,é imperioso considerar a disposição do preâmbulo, que afirma ser a atual Constituição promulgada sob a proteção de Deus, o que torna a Bíblia sagrada um dos livros de doutrina úteis à hermenêutica constitucional. 
	
	
	O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições específicas, até mesmo pelo Judiciário. 
	
	
	A Constituição expressamente estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, o que torna inconstitucionais demandas feministas de adoção de políticas de ação afirmativa em favor das mulheres. 
	
	
	A promoção constitucional da isonomia entre homens e mulheres não implica plena equiparação, considerando que o homem possui o dever legal de proteger a mulher em situações de perigo ou naquelas situações em que se demonstre vulnerável, em razão de mais fraca condição biológica. 
	
	 
	 
		1 ponto
	
		10.
		Acerca da decisão do STF sobre a interrupção da gravidez de feto anencefálico, assinale a alternativa correta: 
	
	
	
	
	Tencionava-se que fosse dada a dispositivos do Código Penal uma interpretação conforme a Constituição, e o instrumento escolhido para sua propositura foi a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. 
	
	
	A autorização para a interrupção da gravidez - com efeito apenas no caso concreto que era julgado - veio após a unanimidade de os ministros decidirem que os direitos à intimidade e à autonomia da vontade dos pais têm maior valor do que o direito à vida do nascituro. 
	
	
	Em que pese a decisão autorizando a interrupção da gravidez, concordaram os ministros ser impossível uma ponderação de interesses quando direitos constitucionais estão em aparente rota de colisão. 
	
	
	Concluiu-se pela inadmissibilidade da interrupção da gravidez, pois o direito à vida - absoluto - só pode ser excepcionado em hipóteses expressamente previstas na Constituição. 
	
	
	A decisão foi tomada em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, em que se buscava a declaração da inconstitucionalidade de lei municipal que vedava a prática.

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