Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto do ensino de Filosofia no Brasil e a LDBEN 9394/96. A) A visão era do ensino escolástico medieval, trazido pelos jesuítas e mantido pelos governos brasileiros, para não conflitar com a Igreja que dominava. - Essa alternativa fala de um modelo muito específico e histórico, que não se aplica diretamente ao contexto contemporâneo da LDBEN. B) Tinha uma visão exposta pelo governo do momento, fazendo com que a ideologia fosse modificada na mente do cidadão, de forma a atenuar problemas. - Essa alternativa sugere uma manipulação ideológica, mas não reflete a proposta de formação crítica que a Filosofia busca promover. C) Por vezes estava ligada ao cidadão, formando profissionalmente e por vezes a sua formação geral, sendo uma relação problematizada. - Esta alternativa parece mais alinhada com a ideia de que a Filosofia pode contribuir tanto para a formação profissional quanto para a formação geral do cidadão, reconhecendo a complexidade da relação. D) Visava a formação de um “ser” politizado, capaz de discutir as questões de seu país de forma contributiva e solidária ao poder dominante. - Embora a formação de um cidadão politizado seja importante, a ideia de "solidária ao poder dominante" pode ser interpretada como uma crítica à falta de autonomia crítica, o que não é o foco da Filosofia. E) Faltavam profissionais competentes para trabalhar a disciplina, que tinha um cunho político partidário com o poder dominante. - Essa alternativa foca na falta de profissionais e na politicização da disciplina, mas não aborda diretamente o modelo formativo. Após essa análise, a alternativa que melhor representa o modelo formativo curricular do cidadão para o Ensino Médio, considerando a presença da Filosofia e sua relação com a formação crítica e problematizada, é: C) Por vezes estava ligada ao cidadão, formando profissionalmente e por vezes a sua formação geral, sendo uma relação problematizada.