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Direito

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A advocacia é marcada pela diversidade de características, de modo que uma delas se deve ao fato de que a maioria dos advogados não possuem um salário fixo como em outras profissões, visto que precisam labutar no exercício da profissão para que possam se manter. Os honorários advocatícios são o meio pelo qual tais profissionais recebem a contraprestação financeira por seu trabalho. Nessa senda, sobre a fase de execução dos honorários, é correto afirmar que, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB:
A) Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor. B) A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito sem prioridade na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial. C) A execução dos honorários não pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, sendo mister que este ajuíze uma ação própria. D) Na hipótese de falecimento do advogado, os honorários de sucumbência não serão mais devidos.
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Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que diz o Estatuto da Advocacia e da OAB sobre a fase de execução dos honorários: A) Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor. - Esta alternativa está correta, pois o advogado tem direito autônomo sobre os honorários de sucumbência e pode executar a sentença. B) A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito sem prioridade na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial. - Embora a decisão judicial e o contrato sejam títulos executivos, a parte sobre a prioridade na falência não está correta, pois os honorários têm prioridade. C) A execução dos honorários não pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, sendo mister que este ajuíze uma ação própria. - Esta afirmação não é verdadeira, pois a execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos. D) Na hipótese de falecimento do advogado, os honorários de sucumbência não serão mais devidos. - Esta alternativa está incorreta, pois os honorários de sucumbência são devidos aos herdeiros do advogado falecido. Portanto, a alternativa correta é: A) Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor.

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Sobre o novo provimento da Ordem dos Advogados do Brasil, Nº 205\2021, que trata sobre a publicidade profissional, é correto afirmar que:
A) Os consultores e as sociedades de consultores em direito estrangeiro devidamente autorizadas pela Ordem dos Advogados do Brasil somente poderão realizar o marketing jurídico com relação às suas atividades de consultoria em direito estrangeiro correspondente ao país ou Estado de origem do profissional interessado. B) No marketing de conteúdos jurídicos somente poderá ser utilizada a publicidade passiva, desde que não esteja incluída a mercantilização, a captação de clientela ou o emprego excessivo de recursos financeiros. C) Na divulgação de imagem, vídeo ou áudio contendo atuação profissional, inclusive em audiências e sustentações orais, em processos judiciais ou administrativos, não alcançados por segredo de justiça, serão flexibilizados o sigilo e a dignidade profissional quando justificado. D) A publicidade profissional permite a utilização de anúncios, desde que não sejam pagos, nos meios de comunicação não vedados pelo Código de Ética e Disciplina.

Enrolado da Silva é um advogado sabidamente conhecido pelo seu péssimo desempenho no exercício da advocacia, dado que costumeiramente perde prazos e comete atos irresponsáveis perante os colegas de profissão e clientes. Recentemente ele se envolveu em uma confusão com o cliente Coitado, pois não passou os detalhes sobre o recebimento dos valores oriundos de determinado processo, o que gerou o encerramento do vínculo por parte do cliente que revogou o mandato. Ocorre que, alguns anos depois, Coitado ficou sabendo que possuía o direito de cobrar a prestação de contas ao advogado, não sabendo se ainda poderia exercer tal direito.
Sobre o prazo prescricional para cobrança da prestação de contas no caso em tela é correto afirmar que, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB:
A) O prazo prescricional é de 5 anos, começando a contar do momento que o cliente firmou o vínculo com o advogado.
B) O prazo prescricional é de 3 anos, começando a contar do momento que o cliente firmou o vínculo com o advogado.
C) O prazo prescricional é de 5 anos, começando a contar do momento que o vínculo entre as partes se encerrou.
D) O prazo prescricional é de 3 anos, começando a contar do momento que o vínculo entre as partes se encerrou.

Em razão da prática de delito, determinado advogado teve a sua inscrição excluída pela OAB após o regular procedimento disciplinar administrativo. Anos após a prática da conduta criminosa, o profissional procurou você, especialista no processo disciplinar da Ordem, para saber se seria possível retornar ao exercício da profissão, tendo sido respondido que:
A) É permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar requerer, um ano após seu cumprimento, a reabilitação, independente do ato praticado. B) Embora a reabilitação seja possível na maioria dos casos, as situações que ensejam a pena de exclusão não permitem o referido benefício, em razão da gravidade. C) É possível a solicitação de reabilitação após 5 anos do cumprimento da pena, independente de qual é a conduta. D) A reabilitação é possível em qualquer sanção disciplinar, desde que obedecidos os requisitos básicos. Ocorre que, se a sanção for em razão de crime, é preciso que haja a reabilitação criminal também.

O Comitê Regulador do Marketing Jurídico foi criado pelo Provimento 205\2021 que trata sobre a publicidade profissional. Sua finalidade essencial é ser um órgão de caráter consultivo vinculado à Diretoria do Conselho Federal da OAB. Sobre sua composição e função, é incorreto afirmar que:
A) Entre os membros, estarão 10 Conselheiros Federais, 2 por cada região do país, indicados (as) pela Diretoria do CFOAB. B) As Seccionais poderão conceder poderes coercitivos à respectiva Comissão de Fiscalização, permitindo a expedição de notificações com a finalidade de dar efetividade às disposições do provimento. C) Com a finalidade de pacificar e unificar a interpretação dos temas pertinentes perante os Tribunais de Ética e Disciplina e Comissões de Fiscalização das Seccionais, o Comitê poderá propor ao Órgão Especial, sugestões de interpretação dos dispositivos sobre publicidade e informação. D) Entre os membros do Comitê estará um representante do Colégio de Presidentes de Seccionais.

Secretária Kim é uma jovem que possui uma grande admiração pelas causas sociais, visto que quando pequena foi amparada por projetos de defesa social. Após passar no exame da ordem e requerer sua inscrição, ela decidiu que iria prestar auxílio jurídico a uma instituição que carecia de apoio. Por ter dúvidas sobre como funciona a advocacia Pro Bono, ela leu no Código de Ética e Disciplina que:
A) Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sociais com ou sem fins econômicos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional. B) A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado. C) A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-partidários ou eleitorais, regra que não se aplica quando o intuito for beneficiar instituições que visem a tais objetivos. D) No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como defensor nomeado, conveniado ou dativo, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais, o que não importa na necessidade da parte se sentir totalmente assistida, visto que o advogado atua para ajudar.

Joel, empolgado com o recebimento da carteira da OAB, decide abrir seu próprio escritório e, visando ter um designer único, colocar um outdoor enorme na cidade para anunciar os seus serviços. Já Rayane, também advogada, aproveita que é comerciante conhecido na cidade e opta por anunciar os seus serviços juntamente com a sua outra atividade comercial. Dheise, por sua vez, tem uma estratégia diferente de publicidade, tendo decidido insinuar-se para os meios de comunicação da cidade para que pudesse fazer algumas reportagens e assim conseguir ser conhecida publicamente como advogada. Sobre a conduta destes três amigos, responda tendo como parâmetro o Código de Ética e Disciplina da OAB:
A) Nenhum dos três cometeu publicidade irregular. B) Somente Joel e Rayane incorreram em práticas vedadas pelo Código de Ética. C) Todos os três advogados praticaram publicidade vedada. D) Somente Joel contrariou o Código de Ética.

Daniel é ocupante da função de Policial Militar. Séfora é ocupante de função de direção em determinado órgão da Administração Pública direta. Já Damiana é Juíza de direito. É correto afirmar que atuam em atividades incompatíveis com a advocacia:
A) Séfora e Daniel. B) Séfora e Damiana. C) Séfora, Daniel e Damiana. D) Somente Daniel.

A preocupação com a moralidade humana sempre foi um dos focos de Imannuel Kant, de modo que, após longos estudos, criou o que seria conhecido como O Imperativo Categórico. Na prática, tal teoria tinha como fito analisar o que motiva a ação humana e compreender a moral e a ética. Sobre o Imperativo Categórico, é correto afirmar que:
A) Para Kant, o princípio supremo da moralidade está diretamente relacionado à maximização do bem-estar geral. B) A base da doutrina moral de Kant é dependente de uma visão religiosa que dá sentido à estruturação da sua teoria. C) Segunda Kant, a moral exclui a noção de intenção como elemento de uma alma pura, e o dever não é uma obrigação a ser seguida em virtude de um ente superior. D) Para Kant, Intenção e dever (em Kant) não dependem do sujeito epistemológico (eu transcendental), mas sim do eu psicológico (indivíduo).

Rudolf Smend, jurista alemão, criou no início do Século XX uma doutrina constitucionalista que tinha como objetivo a aproximação entre a hermenêutica constitucional com a realidade social fática, através de uma aplicação das normas da Constituição de forma coerente com esta apregoava. Sua teoria trouxe diversas críticas ao então vigente entendimento sobre sistema constitucional que possuía uma formalidade excessiva, quase que mecânica. Assim sendo, a doutrina de Smend resultava na necessidade do hermeneuta, no desempenho da sua função, de considerar os fatores externos (cultura, costumes, situação econômica da sociedade), para que só então se aplicassem as normas constitucionais aos casos concretos, gerando assim uma verdadeira integração, gradativa e contínua, da própria constituição. Essa teoria de Smend foi denominada como:
A) Hermenêutico-concretizador. B) Normativo-estruturante. C) Tópico-problemático. D) Método Científico-espiritual.

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