Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação à tese que articula o emprego da crase, o sentido da arte e a música clássica. (A) Costumamos ter vergonha daquilo que nos causa prazer, pois nossas escolhas culturais são feitas sem qualquer critério ou disciplina. - Essa alternativa sugere uma crítica à falta de critério nas escolhas culturais, mas não aborda diretamente a relação entre crase e prazer. (B) A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso prazer. - Esta alternativa parece mais alinhada com a ideia de que a diversidade cultural deve ser apreciada e que a escolha deve ser uma fonte de prazer, o que pode se relacionar com a crase e a música clássica. (C) Tanto o emprego da crase como a audição de música clássica são reveladores do mau gosto de quem desconsidera o prazer verdadeiro dos outros. - Essa opção é negativa e não parece refletir uma tese que articule positivamente os temas. (D) Somente quem se mostra submisso e humilde diante da linguagem culta e da música clássica está em condições de sentir um verdadeiro prazer. - Essa alternativa sugere uma visão restritiva sobre o prazer, o que não parece ser o foco da crônica. (E) É comum que nos sintamos humilhados quando não conseguimos extrair prazer de todos os níveis de cultura que se oferecem ao nosso desfrute. - Essa opção fala sobre a humilhação em relação à cultura, mas não articula bem a relação entre crase, arte e prazer. Após analisar as alternativas, a que melhor articula a relação entre o emprego da crase, o sentido da arte e a música clássica, enfatizando a escolha e o prazer, é a alternativa: (B) A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso prazer.