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A respeito da boa-fé nos contratos, julgue os itens a seguir. I. A cláusula geral da boa-fé objetiva foi tratada no Código de 2002 com grande apuro técnico, pois o art. 422 do Código, ao estabelecer a aplicação da boa-fé apenas na conclusão e na execução dos contratos, implicitamente exclui a aplicação da boa-fé na fase de tratativas preliminares e nas obrigações derivadas do contrato já executado. II. A expressão “boa-fé subjetiva” denota estado de consciência, ou convencimento individual da parte ao agir em conformidade ao direito, sendo aplicável, em regra, ao campo dos direitos reais, especialmente em matéria possessória. III. A boa-fé que constitui inovação do Código de 2002 e que acarretou profunda alteração no direito obrigacional clássico é a objetiva, que se constitui em uma norma jurídica fundada em um princípio geral do direito, segundo o qual todos devem comportar-se de boa-fé nas suas relações recíprocas. IV. A boa-fé é tanto uma forma de conduta quanto uma norma de comportamento, sendo esta última fundada na honestidade, na retidão, na lealdade e na consideração para com os interesses do outro contraente, especialmente no sentido
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Monica Jacomassi

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar cada um dos itens: I. A cláusula geral da boa-fé objetiva foi tratada no Código de 2002 com grande apuro técnico, pois o art. 422 do Código, ao estabelecer a aplicação da boa-fé apenas na conclusão e na execução dos contratos, implicitamente exclui a aplicação da boa-fé na fase de tratativas preliminares e nas obrigações derivadas do contrato já executado. Falso, o artigo 422 do Código Civil Brasileiro menciona a boa-fé de forma mais ampla, não limitando sua aplicação apenas à conclusão e execução dos contratos, mas também reconhecendo sua importância nas tratativas preliminares. II. A expressão “boa-fé subjetiva” denota estado de consciência, ou convencimento individual da parte ao agir em conformidade ao direito, sendo aplicável, em regra, ao campo dos direitos reais, especialmente em matéria possessória. Verdadeiro, essa definição está correta, pois a boa-fé subjetiva refere-se à crença individual de uma parte em agir de acordo com o direito. III. A boa-fé que constitui inovação do Código de 2002 e que acarretou profunda alteração no direito obrigacional clássico é a objetiva, que se constitui em uma norma jurídica fundada em um princípio geral do direito, segundo o qual todos devem comportar-se de boa-fé nas suas relações recíprocas. Verdadeiro, a boa-fé objetiva realmente é uma inovação do Código Civil de 2002 e estabelece um padrão de comportamento esperado nas relações contratuais. IV. A boa-fé é tanto uma forma de conduta quanto uma norma de comportamento, sendo esta última fundada na honestidade, na retidão, na lealdade e na consideração para com os interesses do outro contraente, especialmente no sentido. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois a boa-fé é entendida como um princípio que orienta a conduta das partes em um contrato. Agora, vamos resumir os itens verdadeiros: - II, III e IV são verdadeiros. - I é falso. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: não há uma alternativa correta que contenha todos os itens verdadeiros, pois a única combinação correta seria II, III e IV. Se houver uma alternativa que contenha esses três itens, essa seria a resposta correta.

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