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Nas ações judiciais que tenham por objeto controvérsia regida pelo Código de Defesa do Consumidor,
(A) as sociedades integrantes do mesmo grupo societário e as sociedades controladas pelo fornecedor respondem, subsidiariamente, em relação ao fornecedor.
(B) as sociedades consorciadas respondem solidariamente com o fornecedor, pois, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o consórcio não tem personalidade jurídica e as consorciadas assumem obrigações apenas em nome próprio.
(C) a desconsideração da personalidade jurídica pode ser determinada pelo juiz apenas a pedido do Ministério Público.
(D) a desconsideração da personalidade jurídica de sociedade falida, se decretada, não poderá atingir os administradores da sociedade fornecedora.
(E) a desconsideração da personalidade jurídica exige, em todos os casos, a prova da ocorrência de fraude e abuso de poder de controle.
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há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que diz o Código de Defesa do Consumidor e a legislação pertinente: (A) As sociedades integrantes do mesmo grupo societário e as sociedades controladas pelo fornecedor respondem, subsidiariamente, em relação ao fornecedor. - Esta alternativa está correta, pois o CDC prevê a possibilidade de responsabilização de empresas do mesmo grupo em casos de relação de consumo. (B) As sociedades consorciadas respondem solidariamente com o fornecedor, pois, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o consórcio não tem personalidade jurídica e as consorciadas assumem obrigações apenas em nome próprio. - Esta alternativa é confusa, pois a responsabilidade solidária não é uma regra geral para consórcios. (C) A desconsideração da personalidade jurídica pode ser determinada pelo juiz apenas a pedido do Ministério Público. - Esta alternativa está incorreta, pois a desconsideração pode ser requerida por qualquer parte interessada, não apenas pelo Ministério Público. (D) A desconsideração da personalidade jurídica de sociedade falida, se decretada, não poderá atingir os administradores da sociedade fornecedora. - Esta alternativa é incorreta, pois a desconsideração pode sim atingir os administradores, dependendo das circunstâncias. (E) A desconsideração da personalidade jurídica exige, em todos os casos, a prova da ocorrência de fraude e abuso de poder de controle. - Esta alternativa é incorreta, pois a desconsideração pode ocorrer em outras situações, não apenas em casos de fraude. Diante da análise, a alternativa correta é: (A) as sociedades integrantes do mesmo grupo societário e as sociedades controladas pelo fornecedor respondem, subsidiariamente, em relação ao fornecedor.

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Para responder à questão considere o caso abaixo.
Nesse caso a arguição de decadência seria rejeitada porque
I. não foi ultrapassado o prazo de 90 dias previsto no artigo 26, inciso II do Código de Defesa do Consumidor, aplicável à hipótese, por se tratar de bem durável.
II. a reclamação foi feita dentro do prazo da garantia legal e ajuizada a ação dentro do prazo decadencial que voltou a fluir apenas após a resposta negativa, inequívoca, por parte da concessionária.
III. na hipótese de vício do produto ou do serviço o prazo máximo para sanar o defeito é de 180 dias, correndo daí o prazo decadencial ou prescricional.
IV. a hipótese seria de prescrição, de 5 anos, e não de decadência.
a) III e IV.
b) II e III.
c) I e II.
d) I e III.
e) IV.

Com base no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a alegação de caducidade feita pelo fornecedor de serviços se justifica porque o produto adquirido por João era:
a) não durável, e a reclamação se deu 15 (quinze) dias após o fornecimento;
b) durável, e a reclamação se deu 120 (cento e vinte) dias após o fornecimento;
c) durável, e a reclamação se deu 60 (sessenta) dias após o fornecimento;
d) não durável, e a reclamação se deu 7 (sete) dias após o fornecimento;
e) durável, e a reclamação se deu 30 (trinta) dias após o fornecimento.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor,
a) se consumou, pois é de 3 anos a pretensão à reparação pretendida por João, contados do conhecimento do dano e sua autoria.
b) não se consumou, pois prescreve em 5 anos a pretensão à reparação pretendida por João, contados da realização do negócio que deu causa ao dano.
c) se consumou, pois prescreve em 90 dias a pretensão à reparação pretendida por João, no caso de produtos duráveis, contados do conhecimento do dano e sua autoria.
d) se consumou, pois é de 3 anos a pretensão à reparação pretendida por João, contados da realização do negócio que deu causa ao dano.
e) não se consumou, pois prescreve em 5 anos a pretensão à reparação pretendida por João, contados do conhecimento do dano e sua autoria.

Com relação aos prazos de prescrição e decadência previstos no Código de Defesa do Consumidor, analise as afirmativas a seguir.
I. O direito de reclamar pelos vícios ocultos no produto caduca em 90 dias, quando se tratar do fornecimento de serviços e de produtos duráveis.
II. O consumidor tem 30 dias para reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
III. É de três anos o prazo prescricional para reparação de danos causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

A pretensão de Leopoldo
a) prescreverá em 3 anos, contados do conhecimento do dano.
b) decairá em 90 dias, contados da entrega do produto.
c) prescreverá em 5 anos, contados do conhecimento do dano.
d) decairá em 30 dias, contados do conhecimento do vício do produto.
e) prescreverá em 3 anos, contados do conhecimento do vício do produto.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor,
a) passados noventa dias da compra, ocorreu prescrição do direito de reclamar pelo fato do produto.
b) não ocorreu a prescrição, pois prescreve em três anos o direito de reclamar pelo fato do produto.
c) passados noventa dias da compra, ocorreu prescrição do direito de reclamar pelo vício do produto.
d) passados noventa dias da compra, ocorreu não prescrição mas decadência do direito de reclamar pelo vício do produto.
e) não ocorreu a prescrição, pois prescreve em cinco anos o direito de reclamar pelo fato do produto.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor,
a) passados noventa dias do conhecimento do dano e de sua autoria, ocorreu não prescrição, mas decadência do direito de reclamar pelo fato do serviço.
b) a prescrição não ocorreu, pois prescreve em cinco anos a pretensão à reparação por fato do serviço, contados do conhecimento do dano e de sua autoria.
c) passados noventa dias da realização do negócio, ocorre não prescrição, mas decadência do direito de reclamar pelo vício do serviço.
d) a prescrição não ocorreu, só prescreve em cinco anos a pretensão à reparação por vício do serviço, contados da realização do negócio.
e) passados noventa dias do conhecimento do dano e de sua autoria, ocorreu não prescrição, mas decadência do direito de reclamar pelo vício do serviço.

Fábio Henrique adquiriu um computador e o fabricante exigiu, para efeito de manutenção da garantia contratual, que um seu funcionário o instalasse, o que ocorreu dez dias depois. Ao utilizá-lo, Fábio percebe de imediato a inadequação do produto às suas necessidades, pois o aparelho não funcionava com seus programas. Nesse caso, Fábio terá
a) noventa dias para reclamar do defeito do produto, contados da data da compra, sob pena de caducidade.
b) noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da data do serviço de instalação, sob pena de decadência.
c) noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da data do serviço de instalação, sob pena de prescrição.
d) oitenta dias para reclamar do defeito do produto, por ser de fácil constatação, contados da data da compra, sob pena de decadência.
e) oitenta dias para reclamar do vício do produto, contados da data da compra, sob pena de prescrição.

Marina adquiriu no supermercado Russo, para limpeza de sua residência, 1 litro da água sanitária “Quilimpo”, a qual foi utilizada por sua funcionária Juliana. A embalagem do produto identificava claramente a fabricante Quilimpo Ltda, empresa sólida financeiramente, e trazia a advertência: “diluir em água antes da utilização”. Embora tenha realizado a diluição, uma vez em contato com a urina de animais domésticos, a água sanitária liberou gases tóxicos, os quais provocaram queimaduras na pele de Juliana. Juliana poderá ajuizar, diretamente, ação de indenização contra a fabricante a e a TV.

Nas relações de consumo, o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em
a) noventa dias, tratando‐se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
b) trinta dias, tratando‐se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
c) cento e vinte dias, tratando‐se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
d) trinta dias, tratando‐se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
e) sete dias, tratando‐se de fornecimento de serviço e produtos não duráveis.

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