Um laboratório farmacológico desenvolve uma pesquisa para o uso de nanotecnologia em vacinas. Essa pesquisa tem como finalidade encontrar formas de utilização de nanopartículas químicas ligadas ao DNA humano para, assim, produzir vacinas que se adequem especificamente a cada ser humano individualmente, minimizando as possibilidades de reações adversas e anulando os casos de não imunização. Entretanto, ao começar a produzir essa vacina e distribuir no mercado, os pesquisadores descobriram que cada indivíduo ao receber a vacina nanotecnológica acaba por eliminar no ambiente, por meio da respiração, as nanopartículas químicas usadas para individualizar as vacinas. Essa dispersão no ambiente de nanopartículas não é algo natural e as consequências de tal dispersão são totalmente desconhecidas pelos pesquisadores e pelos governos a médio e longo prazo. Assim, buscando garantir a proteção do meio ambiente mesmo sem a certeza de possíveis danos, o governo brasileiro decide suspender a produção dessa vacina até que estudos comprovem se a dispersão de nanopartículas no ambiente é ou não prejudicial.
Considerando a situação hipotética apresentada, a atuação do governo brasileiro encontra respaldo no princípio:
do dever de não causar dano ao meio ambiente.
da precaução.
do direito ao desenvolvimento sustentável.
do poluidor pagador.
do in dubio pro hominibus.