Grátis: A teoria de gênero não é uma teoria hegemônica na sociedade brasileira. Isso significa que existem correntes de pensamento que criticam a teoria de... – Questões Respondidas

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A teoria de gênero não é uma teoria hegemônica na sociedade brasileira. Isso significa que existem correntes de pensamento que criticam a teoria de gênero, afirmando que se trata de uma ideologia, conduzindo a debates como os apresentados por Bento e Pelucio (2012) a respeito do gênero e de suas identidades no Brasil.
Nesse sentido, uma das formas de contestação à chamada 'ideologia de gênero' ressalta:
A. o verdadeiro papel da mulher na sociedade.
B. o lugar do homem na pirâmide social.
C. a condição da igualdade entre homens e mulheres.
D. a defesa da família como patrimônio na humanidade.
E. a família como dom divino.

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Ed

há 6 meses

Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação à crítica à teoria de gênero e à contestação da chamada "ideologia de gênero". A. O verdadeiro papel da mulher na sociedade - Essa opção pode refletir uma crítica, mas não necessariamente aborda a contestação de forma ampla. B. O lugar do homem na pirâmide social - Essa opção foca mais na posição do homem, não diretamente na crítica à teoria de gênero. C. A condição da igualdade entre homens e mulheres - Essa opção é mais alinhada com os princípios da teoria de gênero, não uma contestação. D. A defesa da família como patrimônio na humanidade - Essa opção pode ser vista como uma crítica à teoria de gênero, enfatizando valores tradicionais. E. A família como dom divino - Essa opção também pode ser uma forma de contestação, mas é mais específica e pode não ser tão amplamente debatida. Analisando as opções, a que mais se alinha com uma forma de contestação à "ideologia de gênero" e que ressalta valores tradicionais é: D. a defesa da família como patrimônio na humanidade.

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O conceito de 'gênero' é discutido em diferentes âmbitos, como, por exemplo, educação, cultura e em ambientes do poder público, como repartições legislativas e instâncias do Poder Executivo. Dessa forma, é preciso resgatar esse conceito a partir de suas significações, a fim de combater a politização do tema do gênero, como destacam Bento e Pelucio (2012).
Portanto, conforme o conteúdo destacado, é correto afirmar que o conceito de 'gênero' diz respeito:
A. aos costumes herdados de um sujeito por sua família, estruturando, assim, um padrão intergeracional.
B. à construção cultural que se dá mediante práticas e discursos em uma determinada sociedade.
C. à função biológica que homem e mulher devem cumprir, tal como foi estabelecido pela natureza.
D. à orientação sexual de uma pessoa, consolidando, assim, uma referência psicológica e social.
E. àquilo que é estabelecido pelo dogma religioso condizente a uma verdade universal.

Os estudos culturais fazem parte de uma investigação da área das humanidades e têm atuação em diversos âmbitos, como economia política, teoria da comunicação, sociologia, teoria social, antropologia cultural, etc. A partir desses estudos, definem-se pautas, agendas e conceitos relativos a elementos de natureza social, como destaca Ambrosino (2017).
Em relação aos estudos culturais, é correto afirmar que se tratam de:
A. pesquisas que se dão no 'terceiro mundo', a fim de se direcionar a uma dinâmica contracultural.
B. investigações acerca da sociedade de classes, conectando a sociologia ao pensamento econômico.
C. investigações acadêmicas que estudam valores culturais superiores, em uma abordagem etnográfica.
D. uma crítica à cultura elitista e tradicional, calcada em valores que se revisam no século XXI.
E. pesquisas qualitativas que avaliam culturas superiores, fundamentando-se na antropologia forense.

O pensamento feminista apresenta três 'ondas', ou movimentos históricos, que se desenvolveram ao longo do tempo e firmaram essa dinâmica social nos séculos XX e XXI. Desse modo, é possível mencionar, como exemplo, a 'segunda onda feminista', enfatizando suas características a partir das contribuições de autoras como Simone de Beauvoir (1967) e Judith Butler (2003).
Assim, é correto mencionar que a questão mais trabalhada pela 'segunda onda feminista' diz respeito a:
A. uma discussão sobre uma possível superioridade de um dos sexos biológicos.
B. uma abordagem sobre a dinâmica da subordinação da mulher no meio social.
C. uma reflexão sobre a desigualdade entre os sexos e o consequente direito ao voto.
D. uma investigação a respeito de uma 'essência feminina' que se revela na sociedade.
E. uma ênfase na incorporação de sexualidades 'marginais' no ativismo feminista.

As pensadoras da teoria feminista, como Simone de Beauvoir (1967), afirmam que o gênero é uma produção, ou seja, não se trata a priori do ser humano, mas de um aprendizado, o qual deve ser percebido como parte de um conjunto de representações sociais.
Assim, marque a opção correta sobre a temática da produção de gênero.
A. Existe um campo de produção de significados no qual atuam distintos grupos sociais situados em posições diferentes de poder.
B. Homens e mulheres vivem em condições iguais, enfatizando as transformações sociais no tempo recente como parte de um crescimento econômico.
C. Existe um campo de produção de significados no qual atuam diferentes grupos sociais situados em posições iguais de poder, como parte de um meio democrático.
D. Há democracia nas escolhas e todos participam de forma igual, situação esta que resulta de conquistas estabelecidas pelas mulheres desde a Antiguidade.
E. Somente por meio de momentos lúdicos, homens e mulheres constroem suas subjetividades, refletindo a dinâmica do contexto cultural.

O conceito de "gênero" surgiu quando o psiquiatra Robert Stoller publicou, em 1968, o livro Sexo e gênero, em que procurava descrever as dinâmicas de construção de identidades de gênero por meio da articulação entre processos sociais, nomeação familiar e questões biológicas. Tratava-se, assim, de insistir em um regime próprio de formação das identidades sexuais para além de seu vínculo estrito à diferença anatômica de sexo ou um aspecto biologicamente determinado, e até mesmo para além do que se considera orientação sexual. Consequentemente, o tema do gênero vai além de conceituações religiosas e elementos fisiológicos, consolidando-se como uma síntese de determinações sociais.
Em relação ao conceito de gênero, assinale a alternativa correta.
A. à construção cultural que se dá mediante práticas e discursos em uma determinada sociedade.
B. que homem e mulher devem cumprir, tal como foi estabelecido pela natureza.
C. à orientação sexual de uma pessoa, consolidando, assim, uma referência psicológica e social.
D. àquilo que é estabelecido pelo dogma religioso condizente a uma verdade universal.

Os estudos culturais surgiram nos anos 1960, na Inglaterra, e se constituem como um campo de teorização e investigação da cultura. Tenha em mente, assim, que essas pesquisas fazem crítica à cultura elitista e tradicional que classifica e elabora categorias como "alta cultura" e "cultura de massa"; "burguesa" e "operária"; "erudita" e "popular". Ou seja, esses estudos contestam objetivamente os elementos de reflexão propostos até então, como os estudos qualitativos sobre "culturas superiores" ou constatações de existência de um "terceiro mundo" ou uma dissociação entre valores culturais e econômicos no âmbito de uma "sociedade de classes".
Em relação aos estudos culturais, é correto afirmar que se tratam de:
A. pesquisas que se dão no "terceiro mundo", a fim de se direcionar a uma dinâmica contracultural.
B. investigações acerca da sociedade de classes, conectando a sociologia ao pensamento econômico.
C. investigações acadêmicas que estudam valores culturais superiores, em uma abordagem etnográfica.
D. uma crítica à cultura elitista e tradicional, calcada em valores que se revisam no século XXI.
E. pesquisas qualitativas que avaliam culturas superiores, fundamentando-se na antropologia forense.

Em 1975, a antropóloga Gayle Rubin, em um ensaio intitulado O tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo, investigava as causas da subordinação da mulher. A fim de responder tal questão, a antropóloga estabeleceu o sistema sexo/gênero. Para a autora, “esse sistema é o conjunto de arranjos através dos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em produtos da atividade humana”. Desse modo, é necessário observar que a "segunda onda feminista" enfatiza estudos sociológicos sobre a mulher, dissociando-se de estudos de natureza biológica que resultassem, na verdade, de amplificações da marginalização da mulher no debate sociológico, em contextos de desigualdade, levando, assim, a agenda de estudos feministas para uma reflexão sobre a mulher e sua subordinação em perspectiva histórica.
Assim, é correto mencionar que a questão mais trabalhada pela "segunda onda feminista" diz respeito a:
A. uma discussão sobre uma possível superioridade de um dos sexos biológicos.
B. uma abordagem sobre a dinâmica da subordinação da mulher no meio social.
C. uma reflexão sobre a desigualdade entre os sexos e o consequente direito ao voto.
D. uma investigação a respeito de uma "essência feminina" que se revela na sociedade.
E. uma ênfase na incorporação de sexualidades "marginais" no ativismo feminista.