Para formular um recurso visando a alteração do regime prisional de Lucas, o advogado pode argumentar que, apesar da pena aplicada ser superior a 4 anos, o regime semiaberto não é a única opção, considerando as circunstâncias pessoais do réu, como ser primário e ter 22 anos. O argumento pode se basear no princípio da individualização da pena, que permite ao juiz considerar as condições pessoais do condenado. Lucas, sendo jovem e primário, pode ter direito a um regime menos gravoso, como o aberto, especialmente se demonstrar que não representa risco à sociedade e que possui condições de reintegração social. Além disso, o advogado pode pleitear a aplicação do artigo 33, § 2º, do Código Penal, que prevê a possibilidade de o juiz aplicar o regime aberto quando o condenado for primário e a pena não ultrapassar 4 anos, considerando também a situação socioeconômica de Lucas, que pode justificar a necessidade de um regime menos severo. Quanto à multa, o advogado pode argumentar a impossibilidade de pagamento, apresentando a situação financeira de Lucas, que vive em uma comunidade carente e tinha uma renda muito baixa. Isso pode fundamentar um pedido de substituição da pena de multa por prestação de serviços à comunidade, conforme previsto no artigo 60 do Código Penal. Esses argumentos podem ser utilizados para buscar uma revisão do regime prisional e da pena de multa, visando garantir os direitos de Lucas e sua reintegração social.