Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto do esquema de acumulação do capital organizado a partir de 1964 e a função do Estado nesse cenário. (A) a entrada de capitais internacionais com vistas ao desenvolvimento econômico sustentável, autônomo e voltado a uma política de substituição de importações. - Essa alternativa sugere um desenvolvimento autônomo, o que não se alinha com a ideia de dependência que caracteriza o período. (B) a soberania das instituições políticas brasileiras face às influências internacionais, tanto de Washington quanto de Moscou, como forma de destensionar as lutas de classes que assolavam a sociedade brasileira. - Embora mencione a soberania, não reflete a função do Estado em relação ao grande capital e aos monopólios. (C) a reprodução de desenvolvimento dependente e associado, assumindo na economia o papel de repassador de renda para os monopólios, mediando politicamente conflitos em benefício das corporações transnacionais. - Esta alternativa se alinha com a crítica ao papel do Estado como mediador em favor dos interesses do grande capital e dos monopólios. (D) as condições econômicas favoráveis à burguesia nacional articulada ao latifúndio, reproduzindo assim as formas de dominação política pré-existentes. - Embora mencione a burguesia e o latifúndio, não abrange a questão dos monopólios imperialistas. (E) os meios necessários à construção de uma modernização progressista, comprometida com a destruição das velhas classes ligadas às oligarquias financeira e rural. - Essa alternativa sugere uma modernização progressista, o que não se alinha com a crítica ao modelo de acumulação do capital. Após essa análise, a alternativa que melhor representa a função do Estado no contexto descrito é: (C) a reprodução de desenvolvimento dependente e associado, assumindo na economia o papel de repassador de renda para os monopólios, mediando politicamente conflitos em benefício das corporações transnacionais.