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Recentemente acompanhei uma idosa de 84 anos, restrita ao leito após um AVC isquêmico com importantes sequelas motoras e cognitivas. Ela vive com a filha, que acumula funções como cuidadora principal, dona de casa e responsável pelos netos. Durante a visita domiciliar, observei riscos relevantes, como o uso prolongado de fraldas sem trocas regulares, ausência de adaptações no banheiro, sinais iniciais de lesão por pressão no calcâneo e baixa ingestão de líquidos, o que contribuiu para episódios de infecção urinária. Diante disso, foi possível elaborar um plano terapêutico singular que buscou compreender a situação de forma ampliada. Definimos como metas, a curto prazo, melhorar a hidratação e prevenir a progressão da lesão de pele; a médio prazo, reorganizar a rotina de cuidados para aliviar a sobrecarga familiar; e, a longo prazo, evitar novos episódios infecciosos e manter a integridade da pele. A equipe se organizou para acompanhar de forma mais próxima, com orientações práticas e apoio à cuidadora, que também demonstrava sinais de esgotamento. Esse caso evidenciou como o cuidado no domicílio exige escuta, planejamento realista e ações simples que, feitas em conjunto, fazem grande
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Nathassya Nauany

há 2 meses

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há 2 meses

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