Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à Convenção sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças: a) A afirmação sobre a autoridade judicial ou administrativa poder recusar o retorno da criança se ela tiver no mínimo oito anos e se recusar a voltar está correta, pois o Art. 13 menciona que a opinião da criança deve ser considerada, mas não é uma regra absoluta. b) A afirmação sobre o foro competente ser o local de residência atual da criança e onde ocorre a violação do direito de guarda está correta e é uma interpretação do Art. 8. c) A afirmação de que a autoridade deve ordenar o retorno da criança mesmo após um ano, salvo se houver indícios de integração no novo meio, está incorreta. O Art. 12 estabelece que, após um ano, se a criança estiver integrada, o retorno pode não ser ordenado. d) A afirmação de que é vedado exigir caução ou depósito para garantir custos e despesas nos processos judiciais ou administrativos está correta e é uma disposição clara da Convenção. e) A afirmação sobre o sequestro internacional não se configurar quando o pai biológico detentor da guarda compartilhada viola o direito de guarda não é correta, pois a violação do direito de guarda é considerada independentemente de quem a comete. Diante da análise, a alternativa correta é: d) é vedado exigir caução ou depósito, qualquer que seja a sua denominação, para garantir o pagamento de custos e despesas relativos aos processos judiciais ou administrativos nela previstos.