Para responder à sua pergunta sobre a Lei nº 11.698/2008 e a Guarda Compartilhada, vamos analisar as alternativas apresentadas. A Guarda Compartilhada, conforme a lei, implica que ambos os genitores compartilham a responsabilidade e os direitos sobre os filhos, mesmo que não vivam juntos. Vamos analisar as opções: A) "seja definida judicialmente a residência dos filhos com um dos genitores e o pagamento de pensão alimentícia ao outro" - Isso não é uma característica da guarda compartilhada, pois a ideia é que ambos os genitores tenham responsabilidades. B) "ocorra obrigatoriamente a alternância da morada dos filhos entre os domicílios do pai e da mãe em horários e dias previamente estabelecidos judicialmente" - Embora a alternância possa ocorrer, não é uma exigência da guarda compartilhada. C) "haja a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns" - Esta opção reflete bem o conceito de guarda compartilhada, onde ambos os pais têm responsabilidades e direitos. D) "o juiz fique adstrito à orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar que analisará no caso concreto e definirá qual é o melhor interesse da criança" - Embora o juiz possa considerar essas orientações, não é uma exigência específica da guarda compartilhada. E) "um dos genitores assuma os filhos em comum e o outro fiscalize o exercício dessas funções" - Isso não se alinha com a ideia de guarda compartilhada, onde ambos os genitores têm responsabilidades. A alternativa que melhor representa a essência da Guarda Compartilhada, conforme a Lei nº 11.698/2008, é a opção C: "haja a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns".