Durante uma aula de Sociologia, a professora Ana foi informada por um grupo de estudantes de que circulava, em grupos de mensagens e redes sociais, um vídeo ofensivo com comentários depreciativos sobre a aparência e a expressão de gênero de um aluno da turma, Marcos. O conteúdo, publicado por colegas, foi amplamente compartilhado entre os estudantes.
Ao verificar a situação, a professora percebeu que Marcos havia se afastado emocionalmente da turma, evitando participar das atividades e mostrando sinais de isolamento. Em reunião com a equipe gestora, foi constatado que este não era um caso isolado: outros estudantes também haviam relatado episódios de preconceito e exclusão mediados pelo uso de celulares e redes sociais.
Como resposta, a gestão solicitou que os professores elaborassem ações didáticas voltadas à valorização das diferenças e à prevenção de violências simbólicas e digitais, com base nos princípios da educação para a diversidade e nos fundamentos da didática crítica. O desafio, no entanto, deveria ser enfrentado considerando a recente normativa que restringe o uso de celulares em sala de aula, o que gerou dúvidas entre os docentes sobre como promover o diálogo crítico com os estudantes sem ignorar os impactos das tecnologias digitais em sua formação social.
Considerando os fundamentos da didática crítica e da educação para a diversidade, qual ação docente está mais alinhada à construção de práticas que enfrentam as violências digitais e promovam o respeito às diferenças, mesmo diante da restrição do uso de celulares em sala de aula?
Múltipla Escolha:
Ed
há 2 meses
A ação docente mais alinhada à construção de práticas que enfrentam as violências digitais e promovem o respeito às diferenças, mesmo diante da restrição do uso de celulares em sala de aula, é: Incorporar à rotina pedagógica atividades que estimulem o debate sobre convivência, identidade e discurso digital, promovendo análise crítica de situações cotidianas em que o preconceito se manifesta, mesmo sem o uso direto de dispositivos em sala. Essa abordagem permite que os alunos reflitam sobre suas experiências e desenvolvam uma consciência crítica em relação ao preconceito e à diversidade, sem depender do uso de tecnologia.
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