Logo Passei Direto
Buscar

Durante uma aula de Sociologia, a professora Ana foi informada por um grupo de estudantes de que circulava, em grupos de mensagens e redes sociais, um vídeo ofensivo com comentários depreciativos sobre a aparência e a expressão de gênero de um aluno da turma, Marcos. O conteúdo, publicado por colegas, foi amplamente compartilhado entre os estudantes.

Ao verificar a situação, a professora percebeu que Marcos havia se afastado emocionalmente da turma, evitando participar das atividades e mostrando sinais de isolamento. Em reunião com a equipe gestora, foi constatado que este não era um caso isolado: outros estudantes também haviam relatado episódios de preconceito e exclusão mediados pelo uso de celulares e redes sociais.

Como resposta, a gestão solicitou que os professores elaborassem ações didáticas voltadas à valorização das diferenças e à prevenção de violências simbólicas e digitais, com base nos princípios da educação para a diversidade e nos fundamentos da didática crítica. O desafio, no entanto, deveria ser enfrentado considerando a recente normativa que restringe o uso de celulares em sala de aula, o que gerou dúvidas entre os docentes sobre como promover o diálogo crítico com os estudantes sem ignorar os impactos das tecnologias digitais em sua formação social.

Considerando os fundamentos da didática crítica e da educação para a diversidade, qual ação docente está mais alinhada à construção de práticas que enfrentam as violências digitais e promovam o respeito às diferenças, mesmo diante da restrição do uso de celulares em sala de aula?


Múltipla Escolha:


  1. Incorporar à rotina pedagógica atividades que estimulem o debate sobre convivência, identidade e discurso digital, promovendo análise crítica de situações cotidianas em que o preconceito se manifesta, mesmo sem o uso direto de dispositivos em sala.

  2. Solicitar aos alunos que escrevam relatos anônimos sobre experiências com discriminação em redes sociais, discutindo os textos em grupos com mediação do professor e destacando os princípios de empatia e convivência respeitosa.

  3. Utilizar espaços de aula para reforçar normas de conduta digital previamente definidas pela escola, esclarecendo o que é considerado ofensivo e os procedimentos disciplinares previstos em caso de reincidência.

  4. Convidar especialistas externos para palestras sobre violência virtual e uso seguro das redes, utilizando os momentos como suporte à formação ética dos estudantes, mesmo com restrições ao uso de tecnologia em sala.


User badge image
carlos silva

há 2 meses

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 2 meses

A ação docente mais alinhada à construção de práticas que enfrentam as violências digitais e promovem o respeito às diferenças, mesmo diante da restrição do uso de celulares em sala de aula, é: Incorporar à rotina pedagógica atividades que estimulem o debate sobre convivência, identidade e discurso digital, promovendo análise crítica de situações cotidianas em que o preconceito se manifesta, mesmo sem o uso direto de dispositivos em sala. Essa abordagem permite que os alunos reflitam sobre suas experiências e desenvolvam uma consciência crítica em relação ao preconceito e à diversidade, sem depender do uso de tecnologia.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Mais conteúdos dessa disciplina