Vamos analisar as alternativas com base na afirmação de Hugo de Brito Machado sobre a fundamentação das decisões judiciais. A afirmação fala sobre a necessidade de uma fundamentação suficiente, que é aquela que não exige que o juiz justifique cada afirmação de forma infinita, mas que seja capaz de inverter o ônus argumentativo. Isso se relaciona diretamente ao princípio que exige que as decisões judiciais sejam fundamentadas de maneira adequada. Agora, vamos às opções: A) Princípio da Devida Fundamentação das Decisões - Este princípio exige que as decisões judiciais sejam fundamentadas, mas não de forma excessiva, o que se alinha com a afirmação de que o juiz não precisa justificar tudo infinitamente. B) Princípio do Duplo Grau de Jurisdição - Este princípio se refere ao direito de recorrer a uma instância superior, não se relacionando diretamente com a fundamentação das decisões. C) Princípio da Inafastabilidade do Judiciário - Este princípio garante que ninguém pode ser excluído do acesso à justiça, mas não aborda a questão da fundamentação das decisões. D) Princípio da Isonomia - Este princípio trata da igualdade de todos perante a lei, sem relação direta com a fundamentação das decisões. E) Princípio do Devido Processo Legal - Este princípio abrange o direito a um processo justo, mas não se concentra especificamente na questão da fundamentação das decisões. Diante da análise, a alternativa correta é: A) Princípio da Devida Fundamentação das Decisões.